Caixa de Pandora

Pandora com sua caixa, por George Hitchcock.

Caixa de Pandora[nota 1] é um objeto da mitologia grega, peça central do mito de Pandora, a primeira mulher criada por Zeus, um dos mais conhecidos dentre as histórias míticas[4]. Embora popularizado como uma "caixa" nas versões primitivas do mito tem-se que o recipiente seria um jarro.

Na versão mais conhecida conta-se que Pandora fora criada por Hefesto a mando de Zeus como forma de se vingar da humanidade após o titã Prometeu haver dado aos homens o segredo do fogo; enviada à terra para se casar com Epimeteu, irmão de Prometeu, levava consigo uma caixa com a recomendação de que jamais fosse aberta mas ela, sem conter a curiosidade, abre-a e com isso liberta de seu interior todos os males até então desconhecidos pelos homens (doenças, guerra, mentira, ódio, etc.); Pandora então tenta fechar a caixa mas mantém em seu interior apenas a esperança.[4] No resumo de um dicionário enciclopédico: “Primeira mulher, segundo Hesíodo. Criada por Atena e Hefesto com todas as perfeições, Hermes fê-la curiosa e enganadora. Zeus entregou-lhe uma vasilha fechada, que Pandora destapou e todos os males que ela continha se espalharam pelo mundo”.[5]

Como todos os mitos também este procura explicar a origem de fenômenos de difícil compreensão, além de ter influência sobre o pensamento e expressões cotidianas.[6] Neste último sentido tem-se que a expressão "abrir a caixa de Pandora" (ou equivalente como "abrir o saco dos ventos", usada em Portugal, como menção aos "ventos" malignos libertados com a abertura da vasilha confiada a Pandora) significa "a origem de todos os males".[5]

Sua menção mais antiga está na obra Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo.

  1. Eunice Marta (15 de maio de 2012). «A boceta de Pandora». Almanaque Cultural Brasileiro. Consultado em 2 de dezembro de 2020 
  2. Euclides da Cunha (2002). Os Sertões. [S.l.]: Atelie Editorial. 900 páginas. ISBN 9788574800134. Consultado em 3 de dezembro de 2020 
  3. Reinaldo Azevedo (4 de novembro de 2008). «Ele sabe muito bem o que escreveu. E é nojento!». Veja. Consultado em 3 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2020 
  4. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ceninha
  5. a b Rita Pimenta (6 de maio de 2018). «Palavras, expressões e algumas irritações: caixa de Pandora». Público. Consultado em 2 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2020 
  6. Lucrécia D'Alessio Ferrara (2016). «A outra caixa de Pandora». Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Consultado em 2 de dezembro de 2020 


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