Campanha italiana (Primeira Guerra Mundial)

 Nota: Se procura a campanha Aliada na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, veja Campanha da Itália.
Campanha Italiana
Primeira Guerra Mundial
Data 23 de Maio de 19154 de Novembro de 1918
Local Alpes
Desfecho Vitória dos Aliados, Tratado de Trianon
Beligerantes
Itália Itália
Reino Unido Reino Unido[1]
França França[2]
Estados Unidos[3]
Romênia Legião Romena
Polónia Legião Polonesa
Legião Checoslovaca
Áustria-Hungria
Alemanha
Comandantes
Itália Luigi Cadorna
Itália Armando Diaz
Itália Luigi Capello
Itália Emanuele Filiberto
França Jean César Graziani
França Émile Fayolle
Reino Unido Rudolph Lambart
William G. Everson
Franz Conrad von Hötzendorf
A. von Straussenburg
Svetozar Boroević
Otto von Below
Baixas
Itália Exército Italiano:
2 150 000:[4][5]
651 000 mortos
953 886 feridos
530 000 desaparecidos ou capturados
Reino UnidoExército britânico:
6 700:
1 057 mortos
4 971 feridos
670 desaparecidos/capturados[6]
Exército americano:
1 057 mortos
4 971 feridos
670 desaparecidos ou capturados
França Exército Francês:
480 mortos
2 302 feridos
Total:cerca de 2 160 000 baixas
Exército Austro-Húngaro:
2 330 000:[5][7][8]
404 000 mortos
1 207 000 feridos
477 024 capturados
176 000 desaparecidos
Exército alemão:?
Total:mais de 2 330 000 baixas
589 000 civis italianos mortos

O termo Campanha Italiana refere-se à série de batalhas nas quais se confrontaram os exércitos do Império Áustro-Húngaro e do Reino de Itália, ao lado de seu aliados, no norte da Itália entre 1915 e 1918. O reino italiano esperava que juntando-se à Tríplice Entente contra os Impérios Centrais iria ganhar a Trento (também conhecida como Trentino) e o porto de Trieste, assim como as províncias de Bolzano-Bozen, Ístria e Dalmácia. Apesar das expectativas italianas de começar a guerra com uma ofensiva surpresa em território austríaco, que capturaria rapidamente várias cidades, as forças austro-húngaras conseguiram conter a invasão, e logo a Frente Alpina transformou em uma guerra de trincheiras, a semelhança da Frente Ocidental a qual nenhum lado conseguiu romper entre 1915 ou 1916. Em 1917 um ataque conjunto Austro-alemão em Caporetto infligiu uma massiva derrota à Itália mas que as Potências Centrais foram incapazes de capitalizar para nocautear a Itália, que por sua vez se recuperou bem. A Itália emerge vitoriosa na batalha final de Vittorio Veneto enquanto a Áustria-Hungria colapsa.[9]

  1. George H. Cassar, The Forgotten Front: The British Campaign in Italy, 1917-1918 (Continuum International Publishing Group, 1998), p.91
  2. Allies in Italy
  3. Doughboys in Italy
  4. Mortara 1925, pp. 28–29
  5. a b Clodfelter 2017, p. 419.
  6. Statistics of the Military Effort of the British Empire During the Great War 1914–1920, The War Office, p. 744.
  7. Bodart, Gaston: "Erforschung der Menschenverluste Österreich-Ungarns im Weltkriege 1914–1918," Austrian State Archive, War Archive Vienna, Manuscripts, History of the First World War, in general, A 91. Reporta que 30% dos austro-húngaros mortos, feridos ocorreram no Fronte Italiano (incluindo 155 350 de 521 146 mortes). Enquanto os registros de mortes continuam incompletos (Bodart na mesma página estima o número de mortos e desaparecidos no total como 1 213 368 ao invés de 521 146), as proporções são precisas; 30% das baixas austro-húngaras na guerra seriam equivalentes a 363 000 mortos e 1 086 000 feridos.
  8. Heinz von Lichem, "Gebirgskrieg," Volume 3. afirma que 1/3 das baixas austro-húngaras ocorreram no fronte italiano, o que seria equivalente a 400 000 mortos, +1 210 000 feridos e 730 000 desaparecidos/capturados.
  9. [1] Artigo sobre o Fronte Italiano na International Encyclopedia of WWI

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search