Capitalismo de Estado

O conceito de Capitalismo de Estado abrange dois significados distintos. O primeiro significado refere-se aos países designados de socialistas (URSS e Cuba, por exemplo), que se caracterizam por manter a exploração dos trabalhadores via extração da mais-valia, tal como no capitalismo privado, mas onde o Estado se transforma no principal proprietário. O Estado possui o monopólio dos meios de produção e extrai a mais-valia e a redistribui, além do investimento no processo de acumulação de capital, entre os burocratas, que passam a usufruir de diversos privilégios, formando uma burguesia de Estado. O segundo se refere a países capitalistas com forte intervenção do Estado na economia, onde este se esforça para desenvolver as forças produtivas, opondo-se assim ao liberalismo.

O Brasil é considerado pela doutrina internacional um país com modelo de capitalismo de estado do segundo tipo.[1] O estado brasileiro tem participações em mais de 650 empresas, envolvidas em um terço do PIB nacional.[2]

  1. «The Case of Brazil». Consultado em 26 de fevereiro de 2018 
  2. «Privatizações: ainda é pouco». Consultado em 26 de fevereiro de 2018 

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