Carlos II de Inglaterra

Carlos II
Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
Carlos II de Inglaterra
Retrato por John Michael Wright, c. 1660–1665
Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
Reinado 29 de maio de 1660
a 6 de fevereiro de 1685
Coroação 23 de abril de 1661
Antecessor(a) Carlos I (deposto em 1649)
Sucessor(a) Jaime II & VII
Rei da Escócia
Reinado 30 de janeiro de 1649
a 3 de setembro de 1651
Coroação 1 de janeiro de 1651
Predecessor(a) Carlos I
Sucessor(a) Oliver Cromwell
 
Nascimento 29 de maio de 1630
  Palácio de St. James, Londres, Inglaterra
Morte 6 de fevereiro de 1685 (54 anos)
  Palácio de Whitehall, Londres, Inglaterra
Sepultado em 14 de fevereiro de 1685, Abadia de Westminster, Londres , Inglaterra
Esposa Catarina de Bragança
Casa Stuart
Pai Carlos I de Inglaterra
Mãe Henriqueta Maria de França
Religião Anglicanismo
Assinatura Assinatura de Carlos II
Brasão

Carlos II (Londres, 29 de maio de 1630 – Londres, 6 de fevereiro de 1685) foi o Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda de 1660 até sua morte. Seu pai Carlos I foi executado no Palácio de Whitehall em 31 de janeiro de 1649, no auge da Guerra Civil Inglesa. O parlamento escocês o proclamou rei, porém Oliver Cromwell o derrotou na Batalha de Worcester, em 3 de setembro de 1651 e Carlos fugiu para a Europa continental. Cromwell se transformou no governante da Inglaterra, Escócia e Irlanda; Carlos passou nove anos em exílio na França, Províncias Unidas e nos Países Baixos Espanhóis.

Após a morte de Cromwell em 1658, uma crise política resultou na restauração da monarquia, com Carlos sendo convidado a retornar para a Grã-Bretanha. Em 29 de maio de 1660, seu aniversário de trinta anos, ele foi recebido em Londres com grande aclamação pública. Depois disso, todos os documentos legais foram datados como se ele tivesse sucedido seu pai em 1649.

O parlamento inglês aprovou leis conhecidas como o Código Clarendon, criado para fortalecer a posição da restabelecida Igreja Anglicana. Ele concordou com o código, mesmo sendo a favor de uma política de tolerância religiosa. A principal questão estrangeira do início de seu reinado foi a Segunda Guerra Anglo-Holandesa. Em 1670, assinou o Tratado Secreto de Dover, uma aliança com o seu primo Luís XIV de França. O rei francês concordava em auxiliar o inglês na Terceira Guerra Anglo-Holandesa e pagar uma pensão a Carlos, em troca Carlos prometia se converter ao catolicismo em uma data futura não especificada.

Ele tentou em 1672 introduzir liberdade religiosa aos católicos e dissidentes protestantes, com sua Real Declaração de Indulgência, porém o parlamento inglês forçou sua retirada. Em 1679, as revelações de Tito Oates sobre um suposto "Complô Papista" iniciaram a Crise da Exclusão quando se descobriu que o irmão do rei, Jaime, Duque de Iorque e Albany, era um católico. A crise viu o surgimento de partidos Whig pró-exclusão e Tory antiexclusão. Carlos se aliou aos Tories e, após a descoberta de uma conspiração para matá-lo junto com o irmão em 1683, alguns líderes Whigs foram mortos ou exilados. Carlos dissolveu o parlamento em 1681, reinando sozinho até morrer em 1685. Não teve nenhum filho com sua esposa Catarina de Bragança, apesar de ter reconhecido vários ilegítimos, sendo assim sucedido por seu irmão Jaime.


© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search