Cerco de Cartago

 Nota: Para a captura da cidade pelo Califado Omíada em 698, veja Batalha de Cartago (698).
Cerco de Cartago
Terceira Guerra Púnica

Catapulta por Edward Poynter. Máquina de cerco romana em ação durante o cerco de Cartago na Terceira Guerra Púnica.
Data 149 a.C.146 a.C.
Local Cartago
Coordenadas 36° 51' 11" N 10° 19' 23" E
Desfecho Vitória decisiva romana
Fim da Terceira Guerra Púnica
Mudanças territoriais Destruição de Cartago
Beligerantes
República Romana República Romana Cartago Cartago
Comandantes
República Romana Cipião Emiliano
República Romana Mânio Manílio
Cartago Asdrúbal, o Beotarca
Forças
80 mil infantes
Quatro mil cavaleiros
400 mil pessoas:
* 90 mil defensores
* 310 mil civis
Baixas
17 mil mortos 350 mil mortos
50 mil escravizados
Cartago está localizado em: Tunísia
Cartago
Localização do Cartago no que é hoje a Tunísia

O cerco de Cartago foi o principal confronto da Terceira Guerra Púnica travada entre Cartago e Roma. Consistiu num cerco de quase três anos à capital cartaginesa, Cartago (um pouco a nordeste de Túnis). Em 149 a.C., um grande exército romano desembarcou em Útica, no norte da África. Os cartagineses esperavam apaziguar os romanos todavia, apesar dos cartagineses terem entregado todas as suas armas, os romanos continuaram a sitiar a cidade de Cartago. A campanha romana sofreu repetidos reveses ao longo de 149 a.C., aliviado apenas por Cipião Emiliano, um oficial de patente média, que distinguiu-se várias vezes. Um novo comandante romano assumiu em 148 a.C., e se saiu igualmente mal. Na eleição anual dos magistrados romanos no início de 147 a.C., o apoio público a Cipião foi tão grande que as restrições de idade usuais foram suspensas para permitir que ele fosse nomeado comandante na África.

O mandato de Cipião começou com dois sucessos cartagineses, mas ele reforçou o cerco e iniciou a construção de uma grande toupeira para evitar que suprimentos entrassem em Cartago por meio de violador de bloqueio. Os cartagineses reconstruíram parcialmente sua frota e fizeram uma surtida, para surpresa dos romanos. Após um confronto indeciso, os cartagineses administraram mal sua retirada e perderam muitos navios. Os romanos então construíram uma grande estrutura de tijolos na área do porto, que dominava a muralha da cidade. Na primavera de 146 a.C., os romanos lançaram seu ataque final e durante sete dias destruíram sistematicamente a cidade e mataram seus habitantes; somente no último dia eles fizeram prisioneiros – 50 mil, que foram vendidos como escravos. Os antigos territórios cartagineses tornaram-se a província romana da África, com Útica como sua capital. Passou-se um século antes que o local de Cartago fosse reconstruído como uma cidade romana.


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