Chouannerie

Chouannerie

Defesa de Rochefort-en-Terre, por Alexandre Bloch, 1885
Data 17921804,
1815
Local Bretanha, Maine, Normandia
Desfecho Vitória republicana
Beligerantes
República Francesa Chouans
Vendéens
Émigrés
Reino da Grã-Bretanha
Comandantes
Jean-Baptiste de Canclaux
Jean Antoine Rossignol
Jean-Baptiste Kléber
Lazare Hoche
Aubert du Bayet
Gabriel d'Hédouville
Guillaume Brune
Jean-Michel Beysser
Pierre Quantin
Jean Humbert
Louis Chérin
Louis Chabot
Olivier Harty
Claude Ursule Gency
Armand Tuffin de La Rouërie
Joseph de Puisaye
Georges Cadoudal
Marie Paul de Scépeaux
Louis de Frotté
Louis de Bourmont
Godet de Châtillon
Aimé Picquet du Boisguy
Sébastien de Silz
Vincent de Tinténiac
Louis d'Andigné
Pierre-Mathurin Mercier
Amateur de Boishardy
Pierre Guillemot
Guillaume Le Gris-Duval
Jean Chouan
Forças
Republicanos:
Armadas de Brest:
1794: 38 000 homens

Armadas de Cherbourg:
1794: 22 000 homens

Armada Ocidental:
1794: 75 000 homens
1795: 68 000 homens
1799: 45 000 homens
1800: 75 000 homens
1795- 1800 :
≈ 55 000 homens
Parte da Revolução Francesa

A Chouannerie[nota 1] foi uma guerra civil que opôs os revolucionários republicanos e os realistas ocidentais da França, na Bretanha (Maine, Anjou e da Normandia). Fez parte da Guerra da Vendeia, em conflitos que compuseram as chamadas Guerras do Oeste.

Uma primeira tentativa de insurreição ocorreu em 1791 por parte da Association bretonne, em defesa da Monarquia e para restabelecer as leis e costumes bretões, suprimidos em 1789. Contando com a sublevação de grande parte da população ocidental de França, combatia em especial a constituição civil do clero, o Levée en masse pela Convenção.

Os primeiros enfrentamentos ocorrem em 1792 por meio dos jacquerie paysanne, em ações de guerrilha e batalhas, e que terminou com a vitória final dos Republicanos, em 1800.

Num artigo de 1897 Euclides da Cunha comparou os revoltosos da Vendeia com os jagunços de Canudos: "O chouan fervorosamente crente ou o tabaréu fanático, precipitando-se impávido à boca dos canhões que tomam a pulso, patenteiam o mesmo heroísmo mórbido difundido numa agitação desordenada e impulsiva de hipnotizados."[2]

  1. Galvão, Walnice Nogueira. Gatos de outro saco. Ensaios críticos. São Paulo, Brasiliense, 1987 - "Euclides e a Revolução"
  2. In: Raimundo Nonato Pereira Moreira. «Victor Hugo e a Vendéia em Os Sertões: historiografia e literatura em Euclides da Cunha» (PDF). Consultado em 24 de junho de 2011 


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/> correspondente


© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search