Ciclo do cacau | |
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Plantação de cacau na zona rural de Santa Luzia (BA) | |
Localização | Sul da Bahia, no Brasil |
Data | século XIX e século XX |
O ciclo do cacau foi um período da história econômica do Brasil em que o país permaneceu entre a primeira e segunda posição na produção mundial de cacau.[1][2]
O primeiro ciclo do cacau ocorreu simultaneamente ao ciclo da borracha, que trazia riqueza à região amazônica. Porém, enquanto o Brasil era o maior e quase exclusivo produtor de borracha, o cacau era cultivado em muitos outros lugares do globo. Essas regiões produziam cacau em quantidades semelhantes. Enquanto esse equilíbrio perdurou, a Bahia pôde desfrutar de um período de prosperidade. Este equilíbrio, contudo, foi quebrado pelos ingleses, que instalaram enormes plantações na Costa do Ouro, na África. Pouco a pouco, essa produção foi tomando conta do mercado mundial, enfraquecendo o ciclo do cacau na Bahia e levando-o a um forte declínio.[3]
Mais tarde programas governamentais fizeram a produção crescer novamente, gerando um segundo ciclo exportador,[4] mas outras crises levaram a novo declínio. Em 2021 o país era o sétimo produtor mundial, com cerca de 260 mil toneladas anuais.[5] Tematizado por Jorge Amado, Adonias Filho e muitos outros escritores, o ciclo do cacau criou uma rica e persistente tradição no imaginário cultural regionalista e consolidou um lugar na literatura brasileira.[6]
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