Corralito

Corralito (pronúncia espanhola: [koraˈlito]) foi o nome informal de um conjunto de medidas econômicas tomadas na Argentina no final de 2001 pelo Ministro da Economia Domingo Cavallo para impedir uma corrida aos bancos e a retirada em massa de depósitos nas contas-corrente e cadernetas de poupança. Essas medidas consistiam em um um limite de saques de dinheiro de 250 pesos argentinos por semana (na época, US$ 1 era equivalente a 1 peso).[1] Transferências eletrônicas e pagamentos com cartão de crédito e débito não foram interrompidos. Esse conjunto de medidas econômicas produziu uma descrença generalizada na classe política, concretizada na famosa palavra de ordem que se vayan todos, dita em coro pela classe média. Isso coincidiu com os movimentos de piqueteros, que reclamavam diferentes tipos de subsídios estatais. Foi o ponto mais baixo para o imaginário democrático. [2]

A palavra em espanhol corralito é a forma diminutiva de corral, que significa "cercado" ou "curral", Esse nome expressivo faz alusão às restrições impostas pela medida. O termo foi cunhado pelo jornalista Antonio Laje.[3]

  1. «Seis meses de corralito não evitaram crise». 1 de junho de 2002. Consultado em 18 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2013 
  2. Romero, Luis Alberto (dezembro de 2007). «A memória, o historiador e o cidadão. A memória do Proceso argentino e os problemas da democracia». Topoi (Rio de Janeiro) (15): 9–32. ISSN 2237-101X. doi:10.1590/2237-101x008015001. Consultado em 5 de dezembro de 2023 
  3. Reato, Ceferino (2015). Doce noches. Buenos Aires: Sudamericana. ISBN 978-950-07-5203-9. OCLC 946579222 

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