Crise na Venezuela

Crise na Venezuela
Crise na Venezuela
De cima para baixo, da esquerda para a direita:
  • Manifestantes na frente de forças de segurança
  • Prateleiras vazias em um supermercado na Venezuela. 
  • Milhões de venezuelanos protestam em Caracas, no dia 26 de outubro de 2016.
  • Venezuelanos em fila para entrar em uma loja.
Local  Venezuela

A atual crise na Venezuela é uma crise socioeconômica, política, humanitária, e migratória que o país tem sofrido desde o final do governo de Hugo Chávez, adentrando o atual governo de Nicolás Maduro. A queda do Produto interno bruto (PIB) nacional e per capita entre 2015 e 2018 tem sido mais grave do que a dos Estados Unidos durante a Grande Depressão, ou da Rússia, Cuba e Albânia após a dissolução da União Soviética.[1] É a pior crise econômica da história da Venezuela.[2]

Durante o ano de 2016, por exemplo, a inflação foi de 800% e a economia contraiu-se em 18,6%, os preços aumentaram tanto que um frango vale cerca de 1.200 bolivares soberanos.[3] Uma pesquisa indicou que cerca de 89% da população tinha perdido uma média de pelo menos 11 kg devido à falta de alimentação adequada.[4] A taxa de homicídios em 2015 foi de 90 por 100.000 habitantes, segundo o Observatório Venezuelano de Violência[5] (uma taxa maior que 10 por 100.000 habitantes é considerada como violência epidêmica pela Organização Mundial da Saúde).[6]

A crise foi o resultado de políticas populistas que se iniciaram como parte da "Revolução Bolivariana" do governo de Hugo Chávez. A crise se intensificou no governo de Maduro pela queda dos preços do petróleo no começo de 2015.[7][8]

A corrupção, a escassez de produtos básicos, o fechamento de empresas e a deterioração da produtividade e da competitividade são algumas das consequências da crise. De acordo com um estudo publicado em 2018 por três universidades venezuelanas, quase 90% dos venezuelanos agora vivem na pobreza.[9]


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