Cruzada de 1101


A Cruzada de 1101 foi um conjunto de três malogradas expedições cruzadas, organizadas nos anos de 1100 e 1101, que se seguiram ao sucesso da Cruzada dos Príncipes.

Com a conquista de Jerusalém em 1099, a maioria dos peregrinos dessa expedição considerou que tinha cumprido o seu voto de cruzada ao visitar o Santo Sepulcro, e assim os novos estados cruzados no Levante perderam a maioria da sua força bélica[1]. Atendendo aos apelos dos cruzados ainda na Terra Santa, o papa Pascoal II, sucessor de Urbano II, incentivou novas expedições.

A pressão para partir para a Terra Santa foi ainda maior para os que tinham tomado a cruz mas não tinham chegado a sair da Europa, ou para os que abandonaram a cruzada antes da conquista de Jerusalém. Objecto de troça ou desprezo pelas suas famílias e ameaçados de excomunhão pelo clero[1], nobres como Estêvão de Blois e Hugo I de Vermandois lideraram expedições desta nova cruzada[2]. Tal como na Primeira Cruzada, os peregrinos não partiram como um único exército, mas sim em vários grupos originários de diferentes regiões da Europa Ocidental.


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