Cumulonimbus

Cumulonimbus (Cb)
Abreviação METAR CB
Símbolo
Classificação Família D (desenvolvida verticalmente)
Vista aérea de um cumulonimbus com píleo, voando a 11 mil metros acima do Brasil.

Um cúmulo-nimbo ou, em latim cumulonimbus,[1] é um tipo de nuvem caracterizada por um grande desenvolvimento vertical, está diretamente associada com a ocorrência de tempestades com raios, trovões, chuva forte, ventos fortes, granizo e tornados. Tipicamente, surge a partir do superdesenvolvimento de nuvens cumulus que, por ação de ventos convectivos ascendentes, ganham massa e volume e passam a ser cumulus congestus, depois

a cumulonimbus, quando atingem mais de quinze quilômetros de altura. Uma de suas principais características é o formato de bigorna (cirrus spissatus) que forma-se em seu topo (cerca de 20km de altitude), resultado dos ventos da alta troposfera. Tipicamente produzem muita chuva, principalmente durante os meses mais quentes do ano. Células de cumulonimbus isoladas possuem um tempo de vida médio de 30 minutos a 1 hora. Classificam-se em dois tipos principais, cuja diferença é o seu formato superior, enquanto que características peculiares ganham denominações especiais.

Este tipo de nuvem frequentemente associa-se a eventos meteorológicos extremos, como a ocorrência de tempestades com muitos raios e chuva volumosa, além de granizo e neve. Podem ocorrer isoladas, em conjunto (formando multicélulas) ou associadas à frentes. Uma cumulonimbus, ao atingir o extremo de seu desenvolvimento, se transforma em uma supercélula que, por sua vez, é responsável por eventos meterológicos muito extremos, como fortes chuvas, grande queda de granizo, muitos raios, fortes ventos e tornados.

  1. Dicionário Larousse Ilustrado da Língua Portuguesa. vide verbete "cúmulo-nimbo". São Paulo: Larousse. 2004. 978 páginas. ISBN 85-7635-013-0 

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