![]() | As referências deste artigo necessitam de formatação. (Agosto de 2018) |
Dialeto Baiano Baianês | ||
---|---|---|
Falado(a) em: | ||
Região: | Estado da Bahia e do Sergipe e regiões próximas | |
Total de falantes: | aprox. 12 milhões de falantes | |
Posição: | Não se encontra entre os 100 primeiros | |
Família: | Indo-europeia Língua portuguesa Português brasileiro Dialeto Baiano | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | sem reconhecimento oficial | |
Regulado por: | sem regulamentação oficial | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
| |
ISO 639-2: | ---
|
O dialeto baiano ou baianês[1] é um dialeto do português brasileiro, de origem na região Nordeste do país (na cidade de Salvador), e falado no estado da Bahia, além do sul de Sergipe e do extremo norte e nordeste de Minas Gerais, além de regiões limítrofes.[2][3] Por vezes, pela semelhança, é confundido com o dialeto nordestino central que é falado no norte da Bahia e em parte dos outros estados do Nordeste.
O dialeto baiano é classificado como um dialeto brasileiro meridional (juntamente com o fluminense, o mineiro e o sertanejo) com características intermediárias entre os dois grupos,[4] enquanto o Dialeto Nordestino, Recifense, Costa Norte e Nortista são classificados como setentrionais.[5][6]
Foi um dos primeiros dialetos eminentemente brasileiros. Sua formação deu-se graças a influência de Salvador,[2] a primeira sede do Brasil Colônia, que abrigava a maioria das instituições administrativas do Brasil no período colonial, e por isto sempre sofreu influências de diversas ondas migratórias e contatos com diversos povos, desde europeus, até indígenas e africanos. Com o passar dos anos ganhou identidade própria e acabou influenciando na formação de alguns outros do país.[2][7]
Atualmente é considerado um dialeto muito rico socioculturalmente,[8] mas estigmatizado,[8] principalmente pela mídia brasileira, que chega a ridicularizá-lo; em certas ocasiões.[8] Todavia, tal como ocorre em outros lugares, o dialeto baiano é um dos elementos centrais da identidade baiana e motivo de orgulho para muitos baianos.[9]
Tem como costume abreviar palavras e acabar criando outras com significado que pode ser até diferente do inicial. Oxe, que é uma abreviação de oxente, que também é uma abreviação de ô gente, perdeu significado original e hoje é utilizado para situações de não entendimento. Já opaió é uma abreviação de olhe para aí, olhe, a palavra olhe é comumente abreviada para ó ou oi (pronunciada em ditongo aberto) e para é comumente abreviado para pá, juntando ó, pá, aí e ó, a palavra opaió surgiu.
Segue algumas palavras e expressões e o significado delas:[10]
Dialeto baiano | Significado |
---|---|
Buzu | Ônibus |
Mainha | Mãe |
Painho | Pai |
Aonde | Advérbio de negação, também pode ser utilizado no lugar de onde |
Pão de Sal | Pão francês |
Comer água | Ingerir bebida alcoólica |
Grafite | Lapiseira |
Azeite doce | Azeite de oliva |
Ponta de grafite | Grafite |
Lapiseira | Apontador de lápis |
Colé | E ai? Como vai? |
Aipim | Mandioca, macaxeira |
Passeio | Calçada |
Porreta | Bom, excelente |
Beiju | Tapioca |
Retado | Depende do contexto, pode ser bravo ou muito bom |
O alfabeto baiano também tem uma forma diferente de se pronunciar, letras como E, F, G, J, L, M, N, R, S se pronunciam respectivamente (de maneira informal): é, fê, guê, ji, lê, mê, nê, rê, si.[carece de fontes]
|titulo=
at position 40 (ajuda)
© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search