Dinoflagelado

Dinoflagelados
Ocorrência: 440–0 Ma

Silúrico - presente

Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Chromista
Filo: Dinoflagellata
Bütschli, 1885
Clado: Alveolata
Clado: Supergrupo SAR
Classes

Os dinoflagelados (divisão Dinophyta, segundo os botânicos, ou filo Dinoflagellata (Dinoflagellata - do grego "dino", rodopiantes) para os protozoologistas são um grande grupo de protistas flagelados. A maior parte das espécies pertencem ao plâncton marinho (mais especificamente do fitoplâncton), mas são também comuns em água doce. Estão intimamente relacionados com os protozoários ciliados, tais como Paramecium e Vorticella, e com os Apicomplexa (o filo do qual o parasita da malária faz parte).

São organismos que em sua maioria apresentam formas unicelulares, ocorrendo algumas raras formas filamentosas; em sua grande maioria, são flageladas (dois flagelos eucarióticos diferentes), mas existem formas imóveis, amebóides, cocóides e coloniais palmelóides.

São conhecidas por volta de 2.000 a 4.000 espécies, incluindo formas  protistas flagelados. A maior parte das espécies pertencem ao plâncton marinho (marinhas e de mais especificamente do fitoplâncton), mas são também comuns em água doce sendo que, metade delas é fóssil e estão distribuídas em 550 gêneros. Seu corpo possuem aspecto semelhante a uma medusa ou a um verme. 

São, geralmente, divididos entre as classes Dinophyceae, Noctiluciphyceae e Syndiniophyceae.

Muitas destas espécies têm capacidade fotossintética e formam o maior componente do fitoplâncton depois das diatomáceas. Algumas, as zooxantelas são endosimbiontes de animais ou protistas marinhos e têm um importante papel na biologia dos corais. São heterotróficas (saprófitos, parasitas e holozóicas), bem como formas que vivem em simbiose com animais.

Todos os dinoflagelados são unicelulares com dois flagelos diferentes: um flagelo longitudinal, orientado segundo o eixo da célula, e um flagelo transversal que rodeia a célula. Em muitas espécies, estes flagelos encontram-se em sulcos: o longitudinal chamado sulcus e o transversal, cingulum. É o flagelo transversal que provoca a maior parte do movimento da célula, geralmente em forma de hélice, donde provém o nome destes seres (dinos, em grego, significa, rodar).

Têm sido encontrados com frequência quistos fossilizados de dinoflagelados desde o período Triássico (de há 200 milhões de anos), mas já se encontraram do Siluriano (400 milhões de anos) e pensa-se que alguns dos antigos acritarcas com uma idade de 1,8 biliões de anos, também representem dinoflagelados.Mas ainda não se comprovou se os cistos fósseis mais antigos sejam mesmo de Dinophyta.


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