Disco de vinil

 Nota: "LP" redireciona para este artigo. Para outros significados de LP, veja LP (desambiguação).
 Nota: "Longplay" redireciona para este artigo. Para o álbum do cantor brasileiro Lulu Santos, veja Longplay (álbum).
Disco de vinil, vinil ou "Long Play"
Tipo de mídia
Analógico


Os dois primeiros discos são LP's de 30 e 25 cm. O terceiro é um disco de 45 RPM.
Uso em Armazenamento de canções
Codificação Eletromecânica
Capacidade Até 30 minutos por lado
Mecanismo de leitura Agulha
Mecanismo de escrita Estilete
Desenvolvido por Peter Carl Goldmark engenheiro da Columbia Records, em 1948
Dimensões 25 (apenas nos anos iniciais) ou 30 cm de diâmetro
Peso Entre 120 e 180 gramas
Disco de 78 rotações
Compact Disc

O disco de vinil, ou disco fonográfico, ou vinil, em inglês Long Playing Record, em português: disco de longa duração, ou long play (sigla LP), [1] é uma chapa, majoritariamente de cor preta e contendo um rótulo no centro chamado de selo fonográfico, fabricadas através de processos eletromecânicos e feitas de um material plástico chamado policloreto de vinila (abreviado como vinil ou PVC), inventado pelo engenheiro Peter Carl Goldmark (empregado da Columbia Records) para substituir os velhos discos de 78 rpm, utilizada para o armazenamento de áudio (principalmente canções) desde 21 de junho de 1948. Embora tenham experimentado um grande declínio em seu uso a partir da década de 1990, com a introdução do CD.

O processo de gravação do áudio nos discos de vinil é complexo, entretanto, utilizam-se processos similares aos que eram usados na gravação dos discos de 78 rotações, através de processos eletromecânicos, como a galvanoplastia e a prensagem ou carimbagem. Assim, as grandes diferenças entre os formatos do ponto de vista da fabricação se davam na utilização de estiletes (chamados também de cinzéis) com a ponta mais fina, que possibilitava a gravação do som com os famosos microssulcos ou micro-ranhuras (do inglês microgroove) que, combinados com a nova velocidade de 33 1/3 RPM, permitiam o aumento de capacidade pelo qual os novos discos eram conhecidos.

Utilizados para a veiculação de álbuns completos (ao vivo, coletânea, de estúdio, de grandes êxitos, ou de remisturas), tinham a capacidade máxima de rodar de 23 a 30 minutos por cada lado do disco (contendo, normalmente, diversas faixas em cada lado). Inicialmente, existiam versões com 10 e com 12 polegadas de diâmetro (25 ou 30 cm). Entretanto, com o tempo, fixou-se o formato de 30 centímetros de diâmetro. Devido ao seu tamanho e capacidade, eles são discos que comportam o lançamento de um álbum completo, ao contrário dos compactos simples que foram lançados em 31 de março de 1949 pela gravadora concorrente RCA-Victor e que passaram a ser utilizados para lançar singles musicais.

Desde o início da sua comercialização, em 1948, enfrentaram a concorrência de diversos formatos similares, especialmente daqueles baseados em tecnologias que envolviam fitas magnéticas. De menção obrigatória pelo seu impacto na cultura popular são a fita cassete e o cartucho ou stereo 8 que tiveram grande importância comercial para a indústria fonográfica. Entretanto, nenhum desses formatos chegou a ameaçar a posição dos LPs como principal meio de armazenamento de áudio entre os anos 1960 e os anos 1980. Foi apenas com a invenção do CD, um meio de armazenamento digital, em meados desta última década que iniciou-se o declínio do disco de vinil como principal formato de comercialização de música gravada. Apesar disso, experimentou um ressurgimento a partir da década de 2000, tendo a indústria registrado um novo interesse e um aumento das vendas deste meio de armazenamento de áudio até os dias atuais.

  1. de Carvalho, Ulisses Wehby (11 de maio de 2015). «Qual é a origem e o significado de "LONG-PLAY"?». Tecla SAP. Consultado em 30 de dezembro de 2020 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search