Eduardo Cunha | |
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Cunha em junho de 2015 | |
53.° Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 a 7 de julho de 2016[nota 1] |
Antecessor(a) | Henrique Eduardo Alves |
Sucessor(a) | Waldir Maranhão (interino) |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 a 12 de setembro de 2016[nota 2] |
Deputado Estadual do Rio de Janeiro | |
Período | 9 de janeiro de 2001 a 1º de fevereiro de 2003 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de setembro de 1958 (65 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Candido Mendes |
Cônjuge | Cláudia Cruz |
Filhos(as) | Dani Cunha |
Partido | PRN (1989-1995) PP (1995-2003) MDB (2003-2022) PTB (2022-2023) Sem partido (2023-presente) |
Religião | Evangélico |
Profissão | Economista |
Eduardo Cosentino da Cunha (Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1958) é um economista, radialista e político brasileiro, atualmente sem partido. Exerceu o cargo de deputado federal entre fevereiro de 2003 e setembro de 2016, quando teve o mandato cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados.[1] Foi presidente dessa Casa de 1º de fevereiro de 2015 até renunciar ao cargo em 7 de julho de 2016, época em que ficou conhecido por ser um dos protagonistas da crise política de 2014 e por ter instaurado e conduzido o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.[2][3] Membro da igreja Assembleia de Deus, Ministério de Madureira,[4] compôs a bancada evangélica na Câmara.
Enquanto filiado ao Partido da Reconstrução Nacional (PRN), foi presidente da Telecomunicações do Rio de Janeiro (TELERJ) durante o Governo Collor,[5] e enquanto filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), comandou a Companhia Estadual de Habitação no mandato do governador Anthony Garotinho. Candidatou-se pela primeira vez a um cargo eletivo em 1998, tendo ficado como suplente de deputado estadual do Rio de Janeiro e assumido uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado em 2001. Elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2002, ainda no PPB, sendo reeleito pelo PMDB nas eleições de 2006, 2010 e 2014.[6]
Cunha foi investigado pela Operação Lava Jato e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF).[7] Em 3 de março de 2016, o STF acolheu por dez votos a zero, em unanimidade, a denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tornando-o réu neste tribunal.[8] Em 5 de maio de 2016, o plenário do STF unanimemente manteve a decisão do então ministro Teori Zavascki que determinou o afastamento de Cunha de seu mandato de deputado federal e consequentemente do cargo de Presidente da Câmara dos Deputados.[9][10] Acusado de mentir na CPI da Petrobras, teve contra si aberto processo que resultou em sua cassação por quebra de decoro parlamentar em 12 de setembro de 2016,[11] tornando-o inelegível até o final de 2026.[12]
Em 19 de outubro de 2016 foi preso preventivamente pela Polícia Federal na Lava Jato,[13] e em março de 2017 foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.[14] Em 18 de maio de 2017, teve um novo mandado de prisão expedido pela Justiça.[15] Ao final de março de 2020, teve a prisão preventiva substituída pela prisão domiciliar em razão da pandemia de COVID-19, por estar no grupo de risco da doença COVID-19.[16] Em setembro de 2020, voltou a ser condenado na Lava Jato, e teve sua aposentadoria cassada na ALERJ pelo TJ-RJ.
Em 29 de maio de 2023, o STF decidiu anular a condenação de Cunha a 15 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato. Os ministros aceitaram o argumento da defesa de que o processo deveria ter sido conduzido pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça Federal em Curitiba.[17][18][19]
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