Estreito de Bering

Estreito de Bering

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estreito de Bering

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Coordenadas
Dimensões
Profundidade média
90 m
Hidrografia
Tipo
História
Origem do nome
Mapa

O estreito de Bering (em russo: пролиkdkfuiggvв, Beringov Proliv, Yupik: Imakpik)[1][2] é um estreito que liga os oceanos Pacífico e Ártico, entre a Rússia e os Estados Unidos. O estreito liga o mar de Chukchi (parte do oceano Ártico), ao norte, com o mar de Bering (parte do oceano Pacífico), ao sul. Tem seu nome dado por Vitus Jonassen Bering, um explorador dinamarquês de nacionalidade russa, que atravessou o estreito em 1728 e descobriu o Alasca. O estreito encontra-se um pouco ao sul do Círculo Polar Ártico na fronteira Rússia-EUA leste-oeste.

O estreito tem sido objeto de especulação científica de que os seres humanos migraram da Ásia para a América do Norte através de uma ponte de terra conhecida como Beríngia. Quando o nível dos oceanos baixou na última era do gelo, ocorreu uma recessão das águas dos oceanos. A área do estreito transformou-se numa ponte natural entre a Ásia e as Américas como o resultado de geleiras bloqueando vastas quantidades de água, deixando o mar raso.[3] Este ponto de vista de como Paleo-índios entraram na América tem sido o dominante por várias décadas e continua a ser o mais aceito.

A partir de 2012, a costa russa do estreito de Bering tem sido uma zona militar fechada.[carece de fontes?] Através de viagens organizadas e da utilização de licenças especiais, estrangeiros podem visitar o estreito. Todas as chegadas devem ser realizadas através de um aeroporto ou de um porto de cruzeiros, perto do estreito de Bering, somente pelas cidades russas de Anadyr ou Provideniya. Os viajantes não autorizados que chegarem em terra após atravessar o estreito (mesmo aqueles com visto) podem ser presos, encarcerados brevemente, multados, deportados ou proibidos de realizar visitas futuras.[4]

  1. Forbes, Jack D. 2007. The American Discovery of Europe. Urbana: University of Illinois Press, pp. 84 ff., 198,
  2. Stuckey, M., & J. Murphy. 2001. By Any Other Name: Rhetorical Colonialism in North America. American Indian Culture, Research Journal 25(4): 73–98, p. 80.
  3. Beck, Roger B.; Linda Black; Larry S. Krieger; Phillip C. Naylor; Dahia Ibo Shabaka (1999). World History: Patterns of Interaction. Evanston, IL: McDougal Littell. ISBN 0-395-87274-X 
  4. Andrew Roth (11 de julho de 2012). «Journey by Sea Takes Awkward Turn in Russia». The New York Times. Consultado em 12 de julho de 2012 

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