Fita cassete

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Cassete
Tipo de mídia
fita magnética


Uma fita cassete do tipo "Dinâmica", produzida pela TDK entre a década de 1970 e 1980.
Uso em armazenamento de sinais de áudio
Codificação sinal analógico
Capacidade 30 (15 minutos por lado)
45
60
90
120
Mecanismo de leitura cabeça magnética fixa
Desenvolvido por Philips, em 1963
CD

A fita cassete(pt-BR) ou cassete áudio(pt-PT?) (do inglês compact cassette), ou simplesmente cassete, abreaviado K7,[1] é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa neerlandesa Philips.[2]

O cassete era constituído basicamente por dois carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica. Isso facilitava o manuseio e a utilização, permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.

O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução, difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.

Os primeiros gravadores com áudio-cassete da Philips já eram portáteis, mas no final da década de 1970 com a invenção do Walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som portátil e individual.

Um formato digital foi criado na década de 1980 pela então companhia DEC (atual HP), chamado Digital Linear Tape, ou Fita Cassete Digital ECMA, usando uma fita linear na forma de serpentina, que registrava dados com o sistema de gravação com fase simétrica, usado em backup de grandes quantidade de dados.[3]

  1. Henrique Autran Dourado. «Dicionário de Termos e Expressões da Música». Google Books. Consultado em 1 de agosto de 2013 
  2. A velha fita ainda tem magnetismo. Superinteressante, 30 de novembro de 1994. Consultado em 18 de fevereiro de 2021
  3. Campinas, Pontifícia Universidade Católica de. «Fita Cassete Digital Padrão ECMA». Fita Cassete Digital Padrão ECMA | Portal PUC-Campinas. Consultado em 23 de janeiro de 2024 

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