Gamal Abdel Nasser

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Gamal Abdel Nasser
جمال عبد الناصر
Gamal Abdel Nasser
Nasser, em 1969
2.º Presidente do Egito
Período 23 de junho de 1956
a 22 de fevereiro de 1958
Antecessor(a) Muhammad Naguib
Sucessor(a) ele mesmo (como Presidente da República Árabe Unida)
1.º Presidente da República Árabe Unida
Período 22 de dezembro de 1958
a 28 de setembro de 1970
Antecessor(a) ele mesmo (como Presidente do Egito)
Shukri al-Quwatli (Presidente da Síria)
Sucessor(a) Anwar Al Sadat
Dados pessoais
Nascimento 15 de janeiro de 1918
Alexandria, Sultanato do Egito
Morte 28 de setembro de 1970 (52 anos)
Cairo, República Árabe Unida
Cônjuge Tahia Kazem
Filhos(as) 5 (incluindo Khalid)
Partido União Socialista Árabe
Religião Islão
Website www.nasser.org
Serviço militar
Lealdade Egito
Serviço/ramo Exército Egípcio
Anos de serviço 1938-1952
Graduação coronel
Conflitos Guerra árabe-israelense de 1948

Gamal Abdel Nasser (em árabe: جمال عبد الناصر; Alexandria, 15 de janeiro de 1918Cairo, 28 de setembro de 1970) foi um militar e político egípcio, presidente de seu país de 1954 até sua morte.[1]

Depois de ter frequentado o ensino liceal entrou na Real Academia Militar, na qual se formou em 1938, onde terá reunido os membros do Movimento dos Oficiais Livres. A sua sociedade revolucionária planejava mudar o rumo dos acontecimentos. Para tal pretendia afastar o rei Faruque I, aproveitando o insucesso da campanha egípcia contra Israel em 1948, e conduzir a uma radical alteração das políticas governamentais. Em 1953, quando a monarquia foi abolida e implantada uma república, no ano seguinte ele se tornou presidente e os partidos foram banidos.

Notabilizou-se, ao lado de Jawaharlal Nehru e outros, como um dos líderes carismáticos do movimento terceiro-mundista, o que lhe rendeu grande fama em todos os países do dito "Terceiro Mundo". Nasser promoveu, durante seus quase vinte anos no poder, forte política nacionalista, fomentando o movimento pan-arabista, e acabou por levar o Egito a uma efêmera associação com a Síria (a República Árabe Unida). Um marco importante de sua liderança foi a nacionalização do Canal de Suez, que resultou na Guerra de Suez (1956), em função da resposta militar da França e do Reino Unido. As duas potências coloniais do século XIX, contudo, viriam a descobrir que o mundo do pós-Segunda Guerra Mundial já não mais lhes pertencia. Sem o apoio norte-americano ou soviético, os exércitos francês e britânico foram obrigados a retirar-se do Egito.

Sua maior derrota política e militar foi na guerra dos seis dias em 1967 onde perdeu boa parte do seu poderio militar (aeronáutico), atacado pelos israelenses, quando estava preparado para retomar as colinas de Golan na Síria, invadidas por Israel. Perdeu igualmente parte do Sinai também para Israel.

  1. Vatikiotis, Panayiotis J. (1978), Nasser and His Generation, London: Croom Helm, ISBN 978-0-85664-433-7

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