Gnosiologia

A gnosiologia (também grafado gnoseologia; do grego gnosis, 'conhecimento', e logos, 'discurso')[1] é um termo proveniente da filosofia estética do século XVIII. Na antiga União Soviética e período subsequente à sua dissolução, foi utilizado como sinónimo de epistemologia. O termo é utilizado no Cristianismo Ortodoxo e no Brasil foi associado à teoria do conhecimento,[2] ramo da filosofia que se ocupa do estudo do conhecimento, a sua origem, natureza, limites do ato cognitivo e da validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.

No Brasil o termo gnoseologia não se confunde com a epistemologia, que se refere apenas ao conhecimento científico. A metafísica é a área que poderá entrar em contato com a gnoseologia e diferencia-se da ontologia: ambas se preocupam com o ser; porém a metafísica põe em questão a própria essência e existência do ser. Em outras palavras, grosso modo, a ontologia insere-se na teoria geral do conhecimento, que se preocupa com a validade do pensamento, das condições do objeto e sua relação com o sujeito cognoscente, enquanto que a metafísica procura a verdadeira essência e condições de existência do ser humano.

  1. A origem do termo se deve a Alexander Gottlieb Baumgarten, seguidor de Leibniz, que assim designava a "teoria do conhecimento', dividindo a gnosiologia em "lógica" e "estética". Ver Apel, Karl-Otto; Sini, Carlo; Filosofia; Milão: Jaca Book, 1991, p. 188.
  2. Enciclopedia Treccani: gnoseologia.

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search