Guerra Cristera

Guerra Cristera

Mapa de intensidade de atividade cristera durante o conflito.
  Alta intensidade
  Média intensidade
  Baixa intensidade
Data 3 de agosto de 1926 a 21 de junho de 1929
Local México
Desfecho Governo Mexicano e Leopoldo Ruiz y Flores assinam "os acordos" (Los arreglos), um tratado negociado com a ajuda dos Estados Unidos, que fez concessões ao Vaticano em troca da retirada do apoio do Papa a Liga Nacional para a Defesa das Liberdades Religiosas, o principal braço político-organizacional dos Cristeros.
  • Reconhecimento de certas demandas dos Cristeros
  • Igreja Católica volta a possuir status legal no México e permissão para operar no país
Beligerantes
México Governo do México

Apoiado por:

 Estados Unidos da América
Liga Nacional para a Defesa das Liberdades Religiosas (LNDLR)

Apoiado por:
Vaticano Santa Sé[1]
Cavaleiros de Colombo[2]

Associação Católica da Juventude Mexicana (ACJM)
Comandantes
México Plutarco Elías Calles
México Emilio Portes Gil
México Joaquín Amaro Domínguez
México Saturnino Cedillo
México Heliodoro Charis
México Marcelino García Barragán
México Jaime Carrillo
México Genovevo Rivas Guillén
México Álvaro Obregón 
Enrique Gorostieta Velarde 
José Reyes Vega 
Alberto B. Gutiérrez
Aristeo Pedroza
Andrés Salazar
Carlos Carranza Bouquet 
Dionisio Eduardo Ochoa 
Barraza Damaso
Domingo Anaya 
Jesús Degollado Guízar
Luis Navarro Origel 
Lauro Rocha
Lucas Cuevas 
Matías Villa Michel
Miguel Márquez Anguiano
Manuel Michel
Victoriano Ramírez 
Victorino Bárcenas 
Forças
Aproximadamente 70.000 militares e 30.000 policiais (1929)[3] Aproximadamente 50.000 homens e mulheres, incluindo combatentes e auxiliares (1929)[4]
Baixas
56,882 mortos[5] Estimativa de 30.000 a 50.000 mortos entre combatentes e auxiliares, 144.000 civis mortos e outros 250.000 exilados (majoritariamente para os Estados Unidos)[5][6]

A Guerra Cristera (também conhecida como Guerra dos Cristeros ou Cristiada) é o nome pelo qual ficou conhecido os conflitos armados resultantes da perseguição e repressão conduzidas pelo Estado no México contra a Igreja Católica e seus fieis. Tratou-se de um levantamento popular contra as leis anticlericais impostas pela Constituição Mexicana de 1917 promulgada em 1.º de dezembro de 1917. A maior parte do conflito armado se desenrolou entre 3 de agosto de 1926 a 21 de junho de 1929, havendo no entanto atos isolados de violência tanto por parte do Estado Mexicano quanto por parte de remanescentes dos cristeros após esse período.

Inicialmente marcado por manifestações de resistência pacífica, a reação popular violenta teve início em janeiro de 1927.

  1. Philippe Levillain The Papacy: An Encyclopedia p. 1208, 2002 Routledge
  2. The Story, Martyrs, and Lessons of the Cristero War: An interview with Ruben Quezada about the Cristiada and the bloody Cristero War (1926–1929), Catholic World Report, June 1, 2012
  3. Jean A. Meyer (1997) [1973]. La cristiada: La guerra de los cristeros. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, pp. 153. ISBN 968-23-1904-8.
  4. López Beltrán, 1987: 60, 180
  5. a b López Beltrán, 1987: 81
  6. Antonio Avitia Hernández (2000). El caudillo sagrado: historia de las rebeliones cristeras en el estado de Durango. Ciudad de México: Miguel E. Schult, pp. 67. ISBN 978-970-92128-0-8.

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search