Guerra dos Sete Anos

Guerra dos Sete Anos
Data 17 de maio de 175615 de fevereiro de 1763
(6 anos, 8 meses, 4 semanas e 1 dia)
Local Europa, África, Índia, América do Norte, Filipinas
Desfecho Vitória da Coalizão Anglo-Prussiana
Mudanças territoriais Status quo ante bellum na Europa.
Transferência de possessões coloniais entre a Grã-Bretanha, França, Espanha e Portugal.
Beligerantes
Reino da Grã-Bretanha

 Irlanda
Companhia Britânica das Índias Orientais (só na Ásia)
América Britânica
Reino da Prússia
Hanôver
Reino de Portugal

Brunsvique
Hesse-Cassel
Principado de Schaumburg-Lippe
Confederação Iroquese
 Reino da França

 Sacro Império Romano-Germânico

Império Russo
Reino da Espanha

Reino da Suécia

Reino das Duas Sicílias
Reino da Sardenha
Abenaki
Império Mogol
Comandantes
Jorge II
Jorge III
Robert Clive
Edward Braddock  
George Washington
Frederico II
José I
Duque Ferdinando
Luís XV
Duque de Choiseul
Maria Teresa
Augusto III
Maximiliano III
Rússia Imperatriz Isabel
Rússia Pedro III
Suécia Adolfo Frederico
Carlos III
Alamgir II (até 1759)
Shah Alam II (a partir de 1759)
Baixas
160 000 mortos ou desaparecidos[1][2]
180 000 mortos e ao menos 80 000 desertores[3]
200 000 mortos,
80 000 capturados,
70 000 desertores[3]
126 026 mortos (combates ou doenças),
19 592 desaparecidos,
88 388 feridos ou inválidos,
78 360 capturados,
62 222 desertores[3]
Rússia 138 000 mortos, invalidos, desaparecidos ou capturados[4]
Suécia 28 000 mortos[4]
868 000 – 1 400 000 mortos (combatentes e civis)[5]

A Guerra dos Sete Anos foi uma série de conflitos internacionais que ocorreram entre 1756 e 1763, durante o reinado de Luís XV, entre a França, a Monarquia de Habsburgo e seus aliados (Saxônia, Império Russo, Império Sueco e Espanha), de um lado, e a Inglaterra, Portugal, o Reino da Prússia e o Eleitorado de Hanôver, de outro. Vários fatores desencadearam a guerra: a preocupação das potências europeias com o crescente prestígio e poderio de Frederico II, o Grande, Rei da Prússia; as disputas entre a Monarquia de Habsburgo e o Reino da Prússia pela posse da Silésia, província oriental alemã, que passara ao domínio prussiano em 1742 durante a Guerra de Sucessão Austríaca; e a disputa entre a Grã-Bretanha e a França pelo controle comercial e marítimo das colônias das Índias e da América do Norte. Também foi motivada pela disputa por territórios situados na África, Ásia e América do Norte.

A fase norte-americana foi denominada Guerra Franco-Indígena (ou Guerra Francesa e Indígena), da qual participaram a Inglaterra e suas colônias norte-americanas contra a França e seus aliados algonquinos. A fase asiática iniciou o domínio britânico nas Índias.

Foi o primeiro conflito a ter carácter mundial, e o seu resultado é muitas vezes apontado como o ponto fulcral que deu origem à inauguração da era moderna. A Guerra foi precedida por uma reformulação do sistema de alianças entre as principais potências europeias, a chamada Revolução Diplomática de 1756, e caracterizou-se pelas sucessivas derrotas francesas na Alemanha (Rossbach), no Canadá (queda de Québec e Montreal) e na Índia. O conflito terminou com a vitória da Grã-Bretanha e seus aliados.

  1. McLeod, A. B. (2012). British Naval Captains of the Seven Years' War: The View from the Quarterdeck Boydell Press, p. 90.
  2. Speelman, P.J. (2012). Danley, M.H.; Speelman, P.J., eds. The Seven Years’ War: Global Views. Brill. ISBN 978-90-04-23408-6.
  3. a b c Clodfelter, M. (2017). Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492-2015 (4ª ed.). Jefferson, North Carolina: McFarland. ISBN 978-0786474707.
  4. a b Speelman 2012, p. 524.
  5. "Statistics of Wars, Oppressions and Atrocities of the Eighteenth Century: Seven Years War". Página acessada em 19 de junho de 2017.

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