Gustavo Barroso

Gustavo Barroso
Gustavo Barroso
Gustavo Barroso em 1958.
Nome completo Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso
Nascimento 29 de dezembro de 1888

Fortaleza, CE, Império do Brasil

Morte 3 de dezembro de 1959 (70 anos)
Rio de Janeiro, DF
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação
Magnum opus Brasil, Colônia de Banqueiros
Religião Católico
Assinatura

Gustavo Adolfo Luís Guilherme Dodt da Cunha Barroso OC • ComC • GCSEGCIP (Fortaleza, 29 de dezembro de 1888Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1959) foi um advogado, professor, museólogo, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro. É considerado mestre do folclore brasileiro.[1] Foi o primeiro diretor do Museu Histórico Nacional e um dos líderes da Ação Integralista Brasileira, sendo um dos seus mais destacados ideólogos.

É considerado o mais antissemita intelectual brasileiro,[2] cujas ideias se aproximavam das dos teóricos nazistas.[3][4] Barroso escreveu que não concordava com o antissemitismo de Hitler e justificou seus ataques aos judeus com um suposto combate ao racismo.[5][6]

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 8 de março de 1923, para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, e recebido em 7 de maio de 1923 pelo acadêmico Alberto Faria. Barroso foi Presidente da ABL em 1932, 1933, 1949 e 1950.[7] Foi ainda membro da Academia Portuguesa da História; da Academia das Ciências de Lisboa; da Royal Society of Literature de Londres; da Academia de Belas Artes de Portugal; da Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; do Instituto de Coimbra; da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários Estados; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima.[7]

  1. CASCUDO, Luís da Câmara (1962). Dicionário do Folclore Brasileiro 2ª ed. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro. p. 359 
  2. Carneiro, Maria Luiza Tucci. «Nem Rothschild Nem Trotsky. O pensamento anti-semita de Gustavo Barroso». Revista de História. 0 (129-131): 279–281. ISSN 2316-9141 
  3. «Gustavo Barroso | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 5 de dezembro de 2016 
  4. Elynaldo Gonçalves, Dantas. Gustavo Barroso, o führer brasileiro: nação e identidade no discurso integralista barrosiano de 1933-1937 (Mestrado em História). Natal: UFRN 
  5. Barroso, Gustavo (1937). Judaísmo, maçonaria e comunismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 25. Mais dia, menos dia, conforme seu inveterado costume, os judeus porão as manguinhas de fóra e, então, se verá quem tem razão. O que se passa entre nós passa-se mais ou menos em toda a parle, salvo na Alemanha, onde a nação está a par do problema. Na nossa opinião, Hitler comete um erro, todavia, na sua campanha anti-judaica. Êle combate os judeus em nome do racismo ariano. Ora, sendo o judeu o maior de todos os racistas, não é possível combatê-lo com outro racismo e. sim com um anti-racismo. O que se deve combater é justamente o racismo judaico. Em nome dos princípios cristãos que pregam a igualdade de todos os entes humanos, é que combatemos o povo que se declara ELEITO e SUPERIOR. 
  6. Costa Filho, Cícero João da (2019). «Estado Forte em combate ao Liberalismo: o projeto antissemita integralista de Gustavo Barroso para o Brasil dos anos 1930». Revista Nuestramérica. 7 (14): 440-444 
  7. a b «Perfil do Acadêmico Gustavo Barroso». Academia Brasileira de Letras 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search