Huceine ibne Ali

 Nota: Para outros significados, veja Huceine ibne Ali, Xarife de Meca.
Huceine ibne Ali
Huceine ibne Ali
Detalhe da pintura: Audiência de muçulmanos com Imam Huceine, por Hossein Qollar-Aqasi, no estilo qahve khaneh. Museu Reza Abbasi, Teerã
Nascimento 9 de janeiro de 626
Medina (Arábia Saudita)
Morte 12 de outubro de 680
Carbala
Sepultamento Mesquita Imam Huceine
Cidadania Califado Ortodoxo, Califado Omíada
Progenitores
Cônjuge Layla bint Abi Murrah al-Thaqafi, Shahrbanu, Umm Ishaq bint Talhah, Rubab bint Imra al-Qais
Filho(a)(s) Ali ibne Huceine Zaine Alabidim, Ali al-Akbar ibn Husayn, Ali al-Asghar ibn Husayn, Ruqayyah bint Husayn, Fatima al-Sughra bint al-Husayn, Sakinah (Fatima al-Kubra) bint Husayn, Kholat bint Husayn, Safia bint Husayn
Irmão(ã)(s) Umm Kulthum bint Ali ibn Abi Talib, Ruqayya bint Ali, Zaynab bint Ali, Haçane ibne Ali, Hilal ibn Ali, Jafar ibn Ali, Abbas ibn Ali, Muhsin ibn Ali, Abdullah ibn Ali ibn Abi Talib, Ubaidillah bin Ali, Muhammad ibn al-Hanafiyyah, Abu Bakr ibn Ali, Umar ibn Alí, Uthman ibn Ali, Fatima bint Ali
Ocupação chefe militar, teólogo, poeta
Religião Islamismo
Causa da morte morto em combate

Huceine ibne Ali ibne Abi Talibe (em árabe: الحسين بن علي بن أبي طالب; romaniz.: al-Ḥusayn ibn ‘Alī ibn Abī Ṭālib; Medina, 8 de janeiro de 626 - Carbala, 10 de outubro de 680) (3º/4º Sha'aban 4 AH - 10 Moarrão 61 AH), melhor conhecido somente como Huceine, Hocém ou Hussene,[1] era o filho de Ali (quarto califa ortodoxo do islã sunita, e primeiro imame do islamismo xiita) e Fátima (filha do profeta islâmico Maomé) e irmão mais novo de Haçane ibne Ali. Huceine é uma figura importante no islã, como ele é um membro da Ahl al-Bayt (a família de Maomé) e Ahl al-Kisa, além de ser o terceiro imame xiita.

Huceine é altamente considerado pelos muçulmanos xiitas, porque ele se recusou a jurar lealdade a Iázide I,[2] o califa Omíada, porque ele considerou o estado dos Omíadas injusto.[2] Como consequência, ele deixou Medina, sua cidade natal, e viajou a Meca. Lá, o povo de Cufa enviou cartas a ele, pedindo sua ajuda e comprometendo-se a sua fidelidade a ele. Então, ele viajou para Cufa.[3] Em Carbala sua caravana foi interceptada pelo exército de Iázide. Ele foi morto e decapitado na Batalha de Carbala em 680 (61 AH) por Xinre ibne Til Jauxã, junto com a maioria de sua família e companheiros.[4] O memorial anual para ele, sua família, seus filhos e sua As'haab (acompanhantes) é chamado Ashura (décimo dia do mês de Moarrão) e é um dia de luto para muçulmanos xiitas.

A tragédia em Carbala teve um impacto sobre a consciência religiosa dos muçulmanos além de seu caráter sagrado entre os xiitas.[5] A longo prazo, os assassinatos cruéis em Carbala tornou-se um exemplo da brutalidade dos Omíadas e alimentou os movimentos xiitas posteriores.[6] Raiva com a morte de Huceine foi transformado em um grito de guerra que ajudou a minar, e finalmente, derrubar o califado Omíada.

  1. Alves 2014, p. 564-565.
  2. a b «al-Hussein ibn 'Ali». Encyclopædia Britannica 
  3. «Islamic Unity and Happiness By Tallal Alie Turfe Page 174». Consultado em 25 de março de 2015. Arquivado do original em 9 de novembro de 2013 
  4. Gordon, 2005, pp. 144–146
  5. Madelung, Wilferd. “ḤOSAYN B. ʿALI” . In Encyclopædia Iranica. vol. 12, Harem I – Illuminationism. first ed.
  6. Robinson (2010). «5 — The rise of Islam, 600–705 by». In: Chase F. The new Cambridge history of Islam. sixth to eleventh centuries. Cambridge: Cambridge Univ. Press. p. 215. ISBN 9780521838238 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search