Hunos

O Império Huno estendia-se das estepes da Ásia Central até à atual Alemanha, e do Mar Cáspio até o mar Báltico

Os hunos foram uma antiga confederação eurasiática de nômades ou seminômades equestres,[1] com a aristocracia de núcleo altaico.[2][3][4][5][6] Algumas dessas tribos moveram-se para a Europa no século IV provavelmente devido a mudanças climáticas. Eles eram excelentes criadores de cavalos e adeptos de combates a cavalo (com espada, lanças e arco).

Movendo-se com suas famílias e grandes rebanhos de animais domesticados e cavalos, eles migraram em busca de novos pastos para se estabelecerem. Devido a sua proeza militar e disciplina, mostraram-se imbatíveis, tirando todos do seu caminho. Eles começaram uma corrente migratória anterior a deles pois outros povos mudaram-se para sair do caminho dos hunos. Esse efeito dominó de grandes populações contornou Constantinopla e o Império Bizantino e chegou aos rios Danúbio e Reno e resultou na tomada do Império Romano do Ocidente em 476, pelos hérulos chefiados por Odoacro.

Encontrando terras a seu gosto, os hunos estabeleceram-se nas planícies húngaras, na Europa Central, tomando a cidade de Szeged, no Tísia, como seu quartel-general. Eles precisavam de vastas áreas de pasto para obter forragem para os cavalos e outros animais. Dessas áreas de pastagens, os hunos controlavam, através de alianças ou conquistas, um império que se estenderia dos Montes Urais (na Rússia) ao rio Reno (na França) e do Báltico ao Danúbio.

Como não construíam casas, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam.

  1. Walter Pohl observou "povos do início da era medieval era bem menos homogêneos do que frequentemente se pensava. Eles compartilhavam a crença fundamental da origem comum, e historiadores modernos, por muito tempo, não acharam razão para pensar outra coisa." (Walter Pohl, "Concepções de Etnicidade nos Estudos do início da Idade Média" "Debatendo a Idade Média", ed. Lester K. Little e Barbara H. Rosenwein, (Blackwell), 1998, p.16). Na revisão de Beiträge zur Archäologie des Attila-Reiches de Joachim Werner , (Munique 1956), no Speculum 33.1 (Janeiro de 1958), p.159, Otto J. Maenchen-Helfen notou que "o autor não está preocupado com a ligeira e infantil questão, quem eram os hunos; ele não se pergunta de onde os hunos vinham".
  2. Transilvânia durante a época das migrações
  3. (em inglês) Calise, J.M.P. (2002). 'Pictish Sourcebook: Documents of Medieval Legend and Dark Age History'. Westport, CT: Greenwood Press. p279, ISBN 0-313-32295-3
  4. (em inglês)Peckham, D. Paulston, C. B. (1998). Linguistic Minorities in Central and Eastern Europe. Clevedon, UK : Multilingual Matters. p100, ISBN 1-85359-416-4
  5. (em inglês) Canfield, R.L. (1991). Turko-Persia in Historical Perspective. Cambridge: Cambridge University Press. p49, ISBN 0-521-52291-9
  6. (em inglês) Frazee, C.A. (2002). Two Thousand Years Ago: The World at the Time of Jesus. Wm. B. Eerdmans

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