Jorge III do Reino Unido

Jorge III
Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Rei de Hanôver e Duque de Brunsvique
Jorge III do Reino Unido
Retrato por Allan Ramsay, c. 1762
Rei do Reino Unido e Hanôver
Reinado 25 de outubro de 1760
a 29 de janeiro de 1820
Coroação 22 de setembro de 1761
Antecessor(a) Jorge II
Sucessor(a) Jorge IV
Regente Jorge, Príncipe de Gales
(1811–1820)
 
Nascimento 4 de junho de 1738
  Casa de Norfolk, Londres, Grã-Bretanha
Morte 29 de janeiro de 1820 (81 anos)
  Castelo de Windsor, Windsor, Berkshire, Reino Unido
Sepultado em 16 de fevereiro de 1820, Capela de São Jorge, Windsor, Berkshire, Inglaterra
Nome completo George William Frederick
Esposa Carlota de Mecklemburgo-Strelitz
Descendência Jorge IV do Reino Unido
Frederico, Duque de Iorque e Albany
Guilherme IV do Reino Unido
Carlota, Princesa Real
Eduardo, Duque de Kent e Strathearn
Augusta Sofia do Reino Unido
Isabel do Reino Unido
Ernesto Augusto I de Hanôver
Augusto Frederico, Duque de Sussex
Adolfo, Duque de Cambridge
Maria do Reino Unido
Sofia do Reino Unido
Otávio da Grã-Bretanha
Alfredo da Grã-Bretanha
Amélia do Reino Unido
Casa Hanôver
Pai Frederico, Príncipe de Gales
Mãe Augusta de Saxe-Gota
Religião Igreja Anglicana
Assinatura Assinatura de Jorge III
Brasão

Jorge III (Londres, 4 de junho de 1738Windsor, 29 de janeiro de 1820) foi o Rei da Grã-Bretanha e da Irlanda de 25 de outubro de 1760 até a união dos dois países em 1 de janeiro de 1801, tornando-se o primeiro Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até sua morte. Também foi duque e príncipe-eleitor do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo no Sacro Império Romano-Germânico até sua promoção a Rei de Hanôver em 12 de outubro de 1814. Jorge foi o terceiro monarca britânico da Casa de Hanôver.

Sua vida e reinado foram marcados por disputas políticas no parlamento e uma série de conflitos militares principalmente contra a França, que a Grã-Bretanha acabou derrotando na Guerra dos Sete Anos. Porém, logo muitas das suas colônias na América do Norte foram perdidas na Guerra de Independência dos Estados Unidos. Outras guerras começando em 1793 contra a França revolucionária e napoleônica concluíram-se com a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo em 1815.

No restante de sua vida, Jorge sofreu de um transtorno mental recorrente e enfim permanente. Os médicos ficaram perplexos com sua condição, apesar de desde então se acreditar que o rei sofria de porfiria. Depois de uma última recaída em 1810, uma regência foi estabelecida e Jorge, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro de Jorge III, reinou como príncipe regente. Quando Jorge III morreu em 1820, o príncipe regente sucedeu o pai como Jorge IV.

Análises históricas da vida de Jorge III foram um "caleidoscópio da mudança de opinião" que dependiam muito dos preconceitos de seus biógrafos e das fontes disponíveis.[1] Sua reputação nos Estados Unidos era de um tirano e no Reino Unido ele se tornou "o bode expiatório para o fracasso do imperialismo",[2] isso até uma grande reavaliação durante a segunda metade do século XX.


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