Kwalliso

Mapa das localizações dos campos de prisioneiros políticos (kwalliso) e prisioneiros comuns (kyohwaso) na Coreia do Norte. Mapa de 2014 elaborado para o relatório da Comissão de Inquérito sobre Direitos Humanos na RPDC, para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

As colônias prisionais de trabalho forçado para presos políticos na Coreia do Norte, transliteradas como kwalliso ou kwan-li-so, constituem uma das três formas de prisão política no país, as outras duas sendo as prisões de curta duração e os centros de trabalhos forçados – para contravenções ou crimes mais sérios, respectivamente. No total, estima-se que haja de 80 a 120 mil prisioneiros políticos nos kwalliso.[1]

Diferentemente de outros sistemas penais, os condenados são enviados para os kwalliso sem nenhum processo judicial juntamente com os membros de três gerações de sua família. A duração das prisões varia, mas muitos são condenados a trabalhos forçados pelo resto da vida. Os trabalhos forçados num kwalliso tipicamente incluem mineração – de carvão, ouro e minério de ferro –, corte de árvores e madeira, atividades agrícolas e atividades industriais. Os campos abrigam várias indústrias estatais de itens como roupas, calçados e móveis.

Estimativas sugerem que, no início de 2007, havia seis campos kwalliso operando no país. Originalmente havia 14 campos, mas a maioria deles foi fundido com outros ou fechado, tendo seus prisioneiros transferidos.[2]

  1. «The Hidden Gulag» (PDF) (em inglês). The Committee for Human Rights in North Korea. 2012. Consultado em 24 de novembro de 2017 
  2. «Concentrations of Inhumanity» (PDF) (em inglês). Freedom House. Maio de 2007. Consultado em 24 de novembro de 2017 

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