Leonel Brizola

Leonel Brizola
Leonel Brizola
Leonel Brizola
53º e 55º Governador do Rio de Janeiro
Período 15 de março de 1991
até 2 de abril de 1994
Vice-governador Nilo Batista
Antecessor(a) Moreira Franco
Sucessor(a) Nilo Batista
Período 15 de março de 1983
até 15 de março de 1987
Vice-governador Darcy Ribeiro
Antecessor(a) Chagas Freitas
Sucessor(a) Moreira Franco
23.º Governador do Rio Grande do Sul
Período 25 de março de 1959
até 25 de março de 1963
Antecessor(a) Ildo Meneghetti
Sucessor(a) Ildo Meneghetti
26.º Prefeito de Porto Alegre
Período 1.º de janeiro de 1956
até 29 de dezembro de 1958
Vice-prefeito Tristão Sucupira Vianna
Antecessor(a) Martim Aranha
Sucessor(a) Tristão Sucupira Vianna
Deputado Federal pela Guanabara
Período 2 de fevereiro de 1963
até 9 de abril de 1964
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul
Período 2 de fevereiro de 1955
até 1.º de janeiro de 1956
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul
Período 10 de março de 1947
até 31 de janeiro de 1955
Dados pessoais
Nome completo Leonel de Moura Brizola
Nascimento 22 de janeiro de 1922
Carazinho, Rio Grande do Sul, Brasil
Morte 21 de junho de 2004 (82 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Esposa Neusa Goulart Brizola (1950–1993)
Marília Guilhermina Martins Pinheiro (1993–2004)
Filhos(as) 3
Parentesco Brizola Neto (neto)
Juliana Brizola (neta)
Neusinha Brizola (filha)
Partido PTB (1945–1965)
MDB (1966-1979)
PDT (1979–2004)
Profissão Engenheiro civil e político
Assinatura Assinatura de Leonel Brizola

Leonel de Moura Brizola (nascido Leonel Itagiba de Moura Brizola; Carazinho, 22 de janeiro de 1922Rio de Janeiro, 21 de junho de 2004) foi um engenheiro civil e político brasileiro. Considerado um líder trabalhista,[1] foi governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, sendo o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes em toda a história do Brasil.[2]

Brizola nasceu em Carazinho, no distrito rural de São Bento, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Viveu seus primeiros anos no interior do estado, mudando-se para Porto Alegre em 1936. Lá, deu prosseguimento aos seus estudos e trabalhou como engraxate, graxeiro, ascensorista e servidor público. Ingressou no curso de engenharia civil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1945, graduando-se em 1949. Enquanto ainda estudava na UFRGS, ingressou na política, ficando responsável por organizar a ala jovem do Partido Trabalhista Brasileiro. Em um evento político, conheceu Neusa Goulart, irmã do também político João Goulart, com a qual se casou em 1950 e teve três filhos.

Em 1947, Brizola foi eleito deputado estadual pelo PTB. Tornou-se um político em ascensão no estado: em 1954, foi eleito deputado federal, com uma votação recorde; dois anos depois, elegeu-se prefeito de Porto Alegre; e, em 1958, governador do Rio Grande do Sul. Como governador, tornou-se proeminente por suas políticas sociais e por promover a Campanha da Legalidade, em defesa da democracia e da posse de Goulart como presidente. Em 1962, transferiu seu domicílio eleitoral para a Guanabara, estado pelo qual elegeu-se deputado federal. Durante o governo de Goulart, este e Brizola mantiveram uma relação tumultuada, mas uniram-se novamente antes do golpe militar de 1964. Depois que suas propostas de resistência não foram bem-sucedidas, Brizola exilou-se no Uruguai.

Voltou ao Brasil em 1979, depois de um exílio de quinze anos no Uruguai, nos Estados Unidos e em Portugal. No mesmo ano, fundou e presidiu o Partido Democrático Trabalhista, um partido social-democrata e populista. Em 1982, foi eleito governador do Rio de Janeiro, iniciando um programa de construção dos Centros Integrados de Educação Pública. Na eleição presidencial de 1989, ficou em terceiro lugar, com uma diferença inferior a 1% em relação ao segundo colocado. Um ano depois, voltou a governar o Rio de Janeiro, sendo eleito no primeiro turno. A partir daí, não logrou êxito em nenhuma das quatro eleições que disputou, de vice-presidente de Lula da Silva em 1998 a senador pelo Rio de Janeiro em 2002. Faleceu, em 2004, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

  1. «Brizola: 100 anos do líder trabalhista que teve relação especial com Fortaleza». O POVO Mais. 21 de janeiro de 2022. Consultado em 5 de setembro de 2022 
  2. «Leonel de Moura Brizola foi o único político eleito pelo povo a governar dois estados». Senado Federal. Consultado em 24 de agosto de 2023 

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