Ls

 Nota: Para outros significados, veja Ls (desambiguação).

Na linha de comando do sistema operacional Unix, o ls (derivado das primeiras consoantes da palavra inglesa list) é um comando usado para listar arquivos e diretórios. Sua função é análoga ao comando dir do MS-DOS.[1]

ls possui chaves que afetam os arquivos que são listados, inclusive o nível do detalhamento, a sua ordem bem como o número de colunas. A maior parte das distribuições Linux, determina padrões para o comando ls. O sistema Red Hat, tem as chaves -q e -F habilitadas como padrão. De acordo com a visão de escrita de scripts, não é seguro utilizar o comando ls em um script sem detalhar as chaves adequadas, pois não se pode ter certeza de quais padrões uma determinada distribuição utiliza.[2]

O ls oculta os arquivos que começam com um ponto (.). Esse é o padrão Linux para arquivos de configuração, arquivos de históricos e de outros tipos dos quais um usuário não estariam interessados em ver. Para visualizar é necessário o uso da chave -A de all e -a (absolutely all) para mostrar os arquivos que começam com um ou dois pontos (..).[2]

Os nomes dos arquivos podem ser exibidos em cores para mostrar qual tipo de arquivos eles são. As cores são determinadas em um arquivo /etc/DIR_COLORS. É também possível personalizar eles utilizando .dir_colors no próprio diretório do usuário. O seu formato é descrito em /etc/DIR_COLORS.[2]

Para não mostrar as cores os arquivos e usar símbolos no lugar delas, deve ser utilizado as chaves -color e -classify ou (-F). Na maioria das distribuições Linux, esse tipo de função pode ser habilitado usando o comando aliases.[2]

Os símbolos -classify são diretórios (/), programas (*), ligações simbólicas (@), redirecionamentos (|) e os arquivos de socket de domínio Unix (=). Esses símbolos não fazem parte do nome - são dicas sobre o tipo do arquivo. Uma outra chave relevante é o -hide-control-charts ou o -q Os nomes dos arquivos podem ter qualquer caractere, incluindo o caractere de controle. Também podem criar um nome de arquivo com caracteres ocultos. Nessa ocasião, não é permitido apagar ou renomeá-lo, ao menos que saiba quais são os caracteres ocultos. Ao contrário do que o nome do comando diz, ele mostra os caracteres não imprimíveis no nome do arquivo como pontos de interrogação, transformando visíveis suas localizações.[2]

  1. «ls». kb.iu.edu (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2015 
  2. a b c d e Burtch, Ken O. Ciência Moderna, ed. Scripts de Shell Linux com Bash. 2005 1 ed. Rio de Janeiro: [s.n.] 522 páginas. 8573934050 

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