Maria Goeppert-Mayer

Maria Göppert-Mayer Medalha Nobel
Maria Goeppert-Mayer
Maria Goeppert-Mayer na cerimônia de laureação do Nobel de física de 1963, ao lado o rei Gustavo VI Adolfo da Suécia.
Nascimento 28 de junho de 1906
Katowice
Morte 20 de fevereiro de 1972 (65 anos)
San Diego
Sepultamento El Camino Memorial Park
Nacionalidade alemã
Cidadania Alemanha, Estados Unidos
Progenitores
  • Friedrich Göppert
Cônjuge Joseph Edward Mayer
Filho(a)(s) Maria Mayer
Alma mater Universidade de Göttingen
Ocupação física, física nuclear, professora universitária, cientista
Prêmios Nobel de Física (1963)
Empregador(a) Universidade Johns Hopkins, Universidade da Califórnia em San Diego, Universidade Columbia, Sarah Lawrence College, Laboratório Nacional de Los Alamos, Argonne National Laboratory
Orientador(a)(es/s) Max Born
Instituições Laboratório Nacional de Los Alamos, Argonne National Laboratory
Obras destacadas modelo nuclear de camadas
Causa da morte colapso circulatório
Assinatura

Maria Göppert-Mayer (Katowice, 28 de junho de 1906San Diego, 20 de fevereiro de 1972) foi uma física teórica estadunidense nascida na Alemanha e laureada com o Prêmio Nobel de Física por propor o modelo nuclear de camadas. Ela foi a segunda mulher a ganhar um Prêmio Nobel em física, sendo a primeira Marie Curie. Em 1986, o Prêmio Maria Goeppert-Mayer para mulheres físicas no início da carreira foi estabelecido em sua homenagem.[1][2][3]

Formada pela Universidade de Göttingen, Goeppert Mayer escreveu sua tese de doutorado sobre a teoria da possível absorção de dois fótons por átomos. Na época, as chances de verificar experimentalmente sua tese pareciam remotas, mas o desenvolvimento do laser na década de 1960 permitiu isso. Hoje, a unidade para a seção transversal de absorção de dois fótons é chamada de unidade Goeppert Mayer (GM).

Maria Goeppert casou-se com o químico Joseph Edward Mayer, com quem teve dois filhos, Maria Ann e Peter Conrad, e mudou-se para os Estados Unidos, onde seu marido era professor associado na Universidade Johns Hopkins. Regras estritas contra o nepotismo impediram-na de ser contratada como membro do corpo docente, mas ela conseguiu um emprego como assistente e publicou um artigo fundamental sobre o duplo decaimento beta em 1935. Em 1939, mudou-se para a Universidade Columbia, onde assumiu uma posição não remunerada. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela trabalhou para o Projeto Manhattan em Columbia na separação de isótopos e com Edward Teller no Laboratório Nacional de Los Alamos no desenvolvimento de armas termonucleares.

Após a guerra, Goeppert Mayer tornou-se professora associada voluntária de física na Universidade de Chicago (onde seu marido e Teller trabalhavam) e física sênior no Laboratório Nacional Argonne, administrado pela universidade. Ela desenvolveu um modelo matemático para a estrutura das cascas nucleares, pelo qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1963, que compartilhou com J. Hans D. Jensen e Eugene Wigner.

Em 1960, ela foi nomeada professora titular de física na Universidade da Califórnia, San Diego. Embora tenha sofrido um derrame logo após chegar lá, ela continuou a ensinar e conduzir pesquisas por vários anos.[4][5] Foi eleita fellow da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos em 1965. Goeppert-Mayer morreu em San Diego em 20 de fevereiro de 1972. Foi sepultada no El Camino Memorial Park em San Diego.


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