Massacre de Lisboa de 1506

Uma das duas únicas gravuras sobreviventes ao Terramoto de Lisboa 1755 e ao incêndio da Torre do Tombo: “Von dem Christeliche – Streyt, kürtzlich geschehe – jm. M.CCCCC.vj Jar zu Lissbona – ein haubt stat in Portigal zwischen en christen und newen chri – sten oder juden, von wegen des gecreutzigisten [sic] got.” (Da Contenda Cristã, que recentemente teve lugar em Lisboa, capital de Portugal, entre cristãos e cristãos-novos ou judeus, por causa do Deus Crucificado”).

No Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido como Pogrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506, uma multidão perseguiu e matou milhares de judeus (mais de 4000, segundo o relato contemporâneo de Garcia de Resende[1]), acusados de serem a causa de uma seca, fome e peste que assolavam o país.

Só a intervenção do rei D. Manuel I de Portugal pôs fim ao motim, enviando as suas tropas reais e castigando com pesadas penas os culpados.[2]


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