Melbourne

 Nota: Para outros significados, veja Melbourne (desambiguação).
Austrália Melbourne 
  Cidade  
De cima, da esquerda para a direita: CBD oriental de Melbourne, atrás da Ponte Princes, Flinders Street Station, Santuário da Lembrança, Melbourne Cricket Ground, Edifício da Exposição Real, e o horizonte de Melbourne.
De cima, da esquerda para a direita: CBD oriental de Melbourne, atrás da Ponte Princes, Flinders Street Station, Santuário da Lembrança, Melbourne Cricket Ground, Edifício da Exposição Real, e o horizonte de Melbourne.
De cima, da esquerda para a direita: CBD oriental de Melbourne, atrás da Ponte Princes, Flinders Street Station, Santuário da Lembrança, Melbourne Cricket Ground, Edifício da Exposição Real, e o horizonte de Melbourne.
Símbolos
Brasão de armas de Melbourne
Brasão de armas
Lema Vires Acquirit Eundo
(No latim: Nós adquirimos a força como nós prosperamos)
Localização
Melbourne está localizado em: Austrália
Melbourne
Localização de Melbourne na Austrália
Mapa
Mapa de Melbourne
Coordenadas 37° 48' 49" S 144° 57' 47" E
País  Austrália
Estado  Vitória
Características geográficas
Área total 8 806 km²
População total 4 347 955 hab.
Densidade 493,7 hab./km²
Informações
Sítio http://www.melbourne.vic.gov.au/

Melbourne[nota 1] é a capital e a cidade mais populosa do estado de Vitória e, desde 2023 a área urbana mais populosa da Austrália, ultrapassando Sydney.[2][3] O nome "Melbourne" refere-se a uma área estatística que abrange 9 900 km2. É um dos principais centros financeiros do país, assim como da região da Ásia-Pacífico.[4][5] Em 2013, a Economist Intelligence Unit (EIU) considerou a cidade a quarta mais cara do mundo, empatando com Oslo, na Noruega.[6] Em 2017, a revista The Economist classificou Melbourne como a melhor cidade do mundo para se viver.[7] Melbourne alcança altos níveis de desenvolvimento em áreas como educação, entretenimento, saúde, pesquisa e desenvolvimento, turismo e esportes,[8][9] além de ser classificada como uma das cidades mais habitáveis do mundo desde 2011, de acordo com a EIU.[8][10]

Melbourne está localizada na grande baía natural de Port Phillip, sendo que o seu centro situa-se no ponto mais ao norte da baía, próximo ao estuário do rio Yarra.[11] A cidade tem uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes[12] e é a capital australiana que tem a taxa de crescimento demográfico que mais cresce.[13]

Fundada a 30 de agosto de 1835 (na então colônia de Nova Gales do Sul) por colonos de Launceston, da Terra de Van Diemen, que incorporaram a região como uma possessão da Coroa em 1837. Recebeu o nome de "Melbourne" do governador de Nova Gales do Sul, Sir Richard Bourke, em homenagem ao primeiro-ministro britânico da época, William Lamb, 2.º Visconde Melbourne.[14] Foi declarada uma cidade pela Rainha Vitória em 1847, antes de se tornar a capital da colônia recém-criada de Vitória em 1851.[15] Durante a corrida do ouro vitoriana da década de 1850, se transformou em uma das maiores e mais ricas cidades do mundo.[16] Depois da criação da Federação da Austrália, em 1901, a cidade serviu como a sede provisória do governo da recém-criada nação até 1927.[17]

A cidade também é um importante centro internacional de artes cênicas e visuais,[18][19] sendo muitas vezes referida como a capital cultural da Austrália.[10] É o berço de estilos de dança nacionais (como o Melbourne Shuffle e o New Vogue);[20][21] da indústria cinematográfica australiana;[22][23] da arte impressionista australiano (conhecido como a Escola de Heidelberg);[24] do futebol Australiano[25] e da indústria televisiva do país.[26] Mais recentemente, foi reconhecida como uma "Cidade da Literatura" pela UNESCO, além de ser um importante centro de arte de rua.[19][27] Melbourne é o lar de muitas das maiores e mais antigas instituições culturais nacionais, como o Centro Australiano para a Imagem em Movimento, o Melbourne Cricket Ground, o Museu de Melbourne, o Zoológico de Melbourne, a National Gallery of Victoria e o Edifício da Exposição Real, considerado um Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

  1. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  2. «O que levou Sydney a perder posto de maior cidade da Austrália» 
  3. Australian Bureau of Statistics (25 de outubro de 2007). «Melbourne (Urban Centre/Locality)». 2006 Census QuickStats. Consultado em 9 de abril de 2014 
  4. The Global Financial Centres Index 14 (setembro de 2013) Arquivado em 4 de setembro de 2015, no Wayback Machine.. Y/Zen Group. p 15. Retrieved 4 Dezembro de 2013.
  5. 2012 Global Cities Index and Emerging Cities Outlook. A.T. Kearney. p 2. Acessado em 29 de dezembro de 2013.
  6. George Arnett; Chris Michael (14 de fevereiro de 2014). «The world's most expensive cities». The Guardian. Consultado em 23 de fevereiro de 2014 
  7. «Pesquisa do The Economist divulga o ranking das melhores cidades para morar em 2017» 
  8. a b Economist (Agosto de 2013). «Global Liveability Ranking and Report August 2013». The Economist. Consultado em 28 de agosto de 2013 
  9. Langmaid, Aaron (28 de abril de 2010). We're sport's champion city again. Herald Sun. News Limited. Acessado em 29 de dezembro de 2013.
  10. a b Westwood, Matthew (26 November 2013). The Cultural Capital's Perfect 10. The Australian. News Limited. Acessado em 28 de novembro de 2013.
  11. «Melbourne CBD». Google Maps. Consultado em 11 de setembro de 2009 
  12. «Melbourne Population 2022 (Demographics, Maps, Graphs)». worldpopulationreview.com. Consultado em 20 de abril de 2022 
  13. «3218.0 – Regional Population Growth, Australia, 2011–12». Australian Bureau of Statistics. 30 de abril de 2013. Consultado em 30 de abril de 2013 
  14. «History of the City of Melbourne» (PDF). City of Melbourne. pp. 8–10. Consultado em 11 de setembro de 2009 
  15. Lewis, Miles (1995). Melbourne: the city's history and development 2nd ed. Melbourne: City of Melbourne. p. 25. ISBN 0-949624-71-3 
  16. Cervero, Robert B. (1998). The Transit Metropolis: A Global Inquiry. Chicago: Island Press. p. 320. ISBN 1-55963-591-6 
  17. «Commonwealth of Australia Constitution Act» (PDF). Department of the Attorney-General, Government of Australia. p. 45 (Seção 125). Consultado em 11 de setembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 11 de março de 2010 
  18. King, B. & Jago, L. Melbourne. TTI City Reports 1 (1999). pp 37-51.
  19. a b Khoury, Matt & Prendergast, Luke (20 de outubro de 2011). 50 reasons Melbourne is the World's most livable city. CNN Travel. Turner Broadcasting Systems.Acessado em 28 de dezembro de 2013.
  20. Tomazin, Farrah; Donovan, Patrick; Mundell, Meg (12 de julho de 2002). «Dance trance». The Age. Melbourne: Fairfax. Consultado em 16 de novembro de 2009 
  21. Gwynne, Michael (1985). Ballroom Sequence Dancing 2nd ed. Hightstown: Princeton Book Company. p. 202. ISBN 0-7136-2750-6 
  22. Stratton, David (1990). The Avocado Plantation: Boom and Bust in the Australian Film Industry. Sydney: Pan Macmillan. ISBN 0-7329-0250-9 
  23. Chichester, Jo. «Return of the Kelly Gang». UN. UNESCO Courier (2007 No.5). ISSN 1993-8616 
  24. Astbury, David Leigh (1982). The Heidelberg School and the rural mythology. Melbourne: Department of Fine Arts, University of Melbourne. 65984 
  25. The Melbourne Book: A History of Now. Published 2003. Hardie Grant Books. South Yarra. ISBN 1-74066-049-8. pg. 182
  26. Australian Television: the first 24 years. Melbourne: Nelsen/Cinema Papers. 1980. p. 3 
  27. Melbourne - City of Literature. Arts Victoria. Government of Victoria (Australia). Acessado em 23 de setembro de 2013.


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