Michel Temer

Michel Temer
Michel Temer
Foto oficial, 2017
37.° Presidente do Brasil
Período 31 de agosto de 2016
até 1° de janeiro de 2019[a]
Antecessor(a) Dilma Rousseff
Sucessor(a) Jair Bolsonaro
24.° Vice-presidente do Brasil
Período 1° de janeiro de 2011
até 31 de agosto de 2016
(2 mandatos consecutivos)
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) José Alencar
Sucessor(a) Hamilton Mourão
100.° e 107.° Presidente da Câmara dos Deputados
Período 1°- 5 de fevereiro de 1997
até 14 de fevereiro de 2001
2°-2 de fevereiro de 2009
até 17 de dezembro de 2010
Antecessor(a) 1°- Luís Eduardo Magalhães
2°- Arlindo Chinaglia
Sucessor(a) 1°- Aécio Neves
2°- Marco Maia
Deputado Federal por São Paulo
Período 1°- 16 de março de 1987
até 1º de fevereiro de 1991
2°- 6 de abril de 1994
até 1° de janeiro de 2011
Secretário Estadual de Segurança Pública de São Paulo
Período 1º - 31 de janeiro de 1984
até 14 de fevereiro de 1986

2º - 8 de fevereiro 1992
até 31 de dezembro de 1992
3º - 6 de janeiro de 1993
até 27 de novembro de 1993

Governador 1° - Franco Montoro
2º - Luiz Antônio Fleury Filho
3º - Luiz Antônio Fleury Filho
Antecessor(a) 1º - Miguel Reale Júnior
2º - Pedro Franco de Campos
3º - Paulo de Tarso Mendonça
Sucessor(a) 1° - Eduardo Muylaert
2º - Paulo de Tarso Mendonça
3º - Odyr Porto
Procurador-geral de São Paulo
Período 1º - 16 de março de 1983
até 31 de janeiro de 1984
2º - 6 de abril de 1991
até 8 de outubro de 1992
Governador 1° - Franco Montoro
2° - Luiz Antônio Fleury Filho
Antecessor(a) 1° - Laércio Francisco dos Santos
2° - Sérgio João França
Sucessor(a) 1° - Norma Jorge Kyriakos
2° -
Dirceu José Vieira Chrysostomo
Dados pessoais
Nome completo Michel Miguel Elias Temer Lulia
Nascimento 23 de setembro de 1940 (83 anos)
Tietê, São Paulo
Nacionalidade brasileiro

libanês

Alma mater Universidade de São Paulo

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Dr.)

Prêmio(s)
Cônjuge Maria Celia Toledo (anos 60 - 1987, divórcio)
Marcela Temer (2003–atualidade)
Partido MDB (1981–presente)
Religião católico maronita[1]
Profissão
Assinatura Assinatura de Michel Temer
Website Michel Temer

Michel Miguel Elias Temer Lulia GCCGCMMGOIH (Tietê, 23 de setembro de 1940) é um advogado, professor, escritor e político libano-brasileiro, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi o 37.º presidente do Brasil de 31 de agosto de 2016 a 1 de janeiro de 2019, empossado após o impeachment de Dilma Rousseff. Anteriormente, foi o 24.º vice-presidente do Brasil, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de agosto de 2016, sendo o terceiro vice-presidente membro do MDB que chegou à presidência da República eleito diretamente para o cargo, após José Sarney e Itamar Franco.[2] Exerceu também os cargos de deputado federal, presidente da Câmara dos Deputados, secretário da Segurança Pública de São Paulo e procurador-geral do mesmo estado.

Filho de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil na década de 1920, Temer nasceu e foi criado no interior paulista. Em 1963, graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde atuou ativamente na política estudantil. Ao longo da década de 1960, trabalhou como advogado trabalhista, como oficial de gabinete de José Carlos de Ataliba Nogueira e num escritório de advocacia. Também lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Faculdade de Direito de Itu (FADITU). Em 1974, concluiu um doutorado em direito público na PUC-SP.

Em 1970, Temer começou a trabalhar como procurador do Estado de São Paulo, cargo pelo qual se aposentou em 1999. Em 1978, tornou-se procurador-chefe da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou em escritórios de advocacia. Em 1981, filiou-se ao MDB. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas novamente atingiu a suplência, assumindo o cargo posteriormente em 1994. Voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado durante o governo de Fleury Filho, e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública.

Em 1995, Temer foi escolhido para liderar o MDB na Câmara. Contando com o apoio do governo Fernando Henrique, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados duas vezes. Em 2001, foi eleito Presidente Nacional do partido. No segundo mandato de Lula, conseguiu, com êxito, tornar seu partido parte da base governista, o que não havia conseguido no primeiro mandato do petista. Em 2009, com o apoio do governo, foi eleito para a presidência da Câmara. Na disputa presidencial de 2010, apesar de não ser o nome preferido dos governistas, conseguiu ser escolhido para candidato a vice de Dilma Rousseff. Com a vitória de ambos, foi empossado Vice-Presidente da República em janeiro de 2011. No primeiro mandato, foi considerado por si próprio e pelo partido como um "vice decorativo." No segundo, ganhou mais poder ao comandar a articulação política. Após desentendimentos públicos com a Presidente, Temer articulou pessoalmente o apoio ao afastamento de Dilma. Com o impeachment da presidente em 31 de agosto de 2016, assumiu definitivamente as atribuições presidenciais, estabelecendo como prioridade o combate à crise econômica de 2014.[3]


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  1. «Criado como maronita, Michel Temer hoje se declara católico». Folha de S.Paulo. 14 de maio de 2016. Consultado em 15 de maio de 2016. Arquivado do original em 16 de maio de 2016 
  2. Carlos Madeiro (12 de maio de 2016). «Sem ganhar nenhuma eleição, PMDB emplaca terceiro presidente em 30 anos». Uol. Consultado em 1º de setembro de 2016 
  3. «Veja a íntegra do primeiro discurso de Temer como presidente em exercício». G1. Consultado em 7 de Maio de 2020. O Brasil, meus amigos, vive hoje sua pior crise econômica. São 11 milhões de desempregados, inflação de dois dígitos, déficit quase de R$ 100 bilhões, recessão e também grave a situação caótica da saúde pública. Nosso maior desafio é estancar o processo de queda livre na atividade econômica, que tem levado ao aumento do desemprego e a perda do bem-estar da população. 

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