Monteiro Lobato

 Nota: Se procura o município paulista, veja Monteiro Lobato (São Paulo).
Monteiro Lobato
Monteiro Lobato
Monteiro Lobato na década de 1920
Nome completo José Bento Renato Monteiro Lobato
Nascimento 18 de abril de 1882
Taubaté, São Paulo[1]
Morte 4 de julho de 1948 (66 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
Ocupação ativista, escritor e tradutor
Filiação PC-SBIC[2]
Magnum opus Urupês
Religião nenhuma (ateísmo)[3]
Assinatura

José Bento Renato Monteiro Lobato[nota 1] (Taubaté, 18 de abril de 1882São Paulo, 4 de julho de 1948)[nota 2] foi um advogado, promotor, escritor, editor, ativista e tradutor brasileiro.

Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira,[4] Lobato ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, livros sobre a importância do ferro (Ferro, 1931) e do petróleo (O Escândalo do Petróleo, 1936).[5][6] Escreveu um único romance, O Presidente Negro, que não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

Contista, ensaísta e tradutor, Lobato nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles no livro Urupês, sua obra prima como escritor. Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.

É bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil. Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e ideias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, o sábio sabugo de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outros personagens que fazem parte da famosa obra Sítio do Picapau Amarelo, que até hoje é lido por muitas crianças e adultos. Escreveu ainda outras obras infantis, como A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, e A Chave do Tamanho. Fora os livros infantis, escreveu outras obras literárias, tais como O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e O Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo, no Brasil, apenas por empresas brasileiras.

  1. «Monteiro Lobato - Furacão na Botocúndia». 25 de fevereiro de 2016 – via YouTube 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Cand
  3. «Folha de S.Paulo - Marcelo Coelho: Lobato era patriota que detestava o Brasil - 25/02/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 23 de maio de 2023 
  4. D´Avila, Antônio, "Literatura Infanto-Juvenil" página 37, Editora do Brasil, São Paulo-SP, 1961
  5. «Os dez melhores poemas de Manoel de Barros». Jornal Opção. 15 de novembro de 2014. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  6. «A história de Monteiro Lobato e o petróleo brasileiro | FlatOut!». 22 de março de 2014. Consultado em 28 de outubro de 2022 


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