Mordechai Vanunu

Mordechai Vanunu
Mordechai Vanunu
Nascimento 13 de outubro de 1954 (69 anos)
Marraquexe (Marrocos)
Cidadania Israel, Marrocos
Cônjuge Kristin Joachimsen
Alma mater
Ocupação técnico, ativista, denunciante
Prêmios
  • Seán MacBride Peace Prize (1994)
  • Prêmio da Paz (2004)
  • Prêmio Right Livelihood (1987)
  • LennonOno Grant pela Paz (2004)
  • Medalha Carl von Ossietzky (2010)
  • honorary doctor of the University of Tromsø (2001)
Religião cristianismo, anglicanismo
Página oficial
http://www.vanunu.com/

Mordechai Vanunu, em hebraico,מרדכי ואנונו, também conhecido pelo seu nome de batismo, John Crossman (Marrakech, 13 de outubro de 1954) é um técnico nuclear e militante israelense, conhecido por ter revelado informações acerca do programa nuclear do Estado de Israel para a imprensa britânica, em 1986. Logo depois, foi sequestrado em Roma por agentes do serviço secreto israelense (Mossad), e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.[1]

Mordechai Vanunu, 2009

Mordechai Vanunu permaneceu preso por 18 anos, sendo mais de 11 deles em cela solitária. Vanunu foi solto em 2004, porém ainda continuou sujeito a uma série de restrições de comunicação e movimento. Desde que deixou a prisão voltou a ser preso por diversas vezes, acusado de não respeitar tais restrições. Em março de 2005, foi citado por 21 acusações de "contravenção à ordem legal", sujeito a pena máxima de 2 anos de prisão por acusação, e desde então esperava pelo julgamento em liberdade. Em 2007, foi sentenciado a seis meses de prisão, por violação dos termos da condicional. A sentença foi considerada inusitada, mesmo pela promotoria, que esperava uma suspensão da sentença. Em reação ao veredito, a Anistia Internacional emitiu um comunicado à imprensa em 2 julho de 2007, declarando: "Esta organização considera Mordechai Vanunu como um prisioneiro de consciência e pede sua imediata e incondicional libertação."[2] Em maio de 2010, Vanunu voltou a ser preso, tendo sido sentenciado a três meses de prisão, sob a acusação de ter se encontrado com estrangeiros, violando as condições da sua libertação da prisão em 2004.

Em dezembro de 2013, a Suprema Corte Israelense negou, pela sétima vez, permissão para Vanunu deixar Israel. [3]

Alguns grupos de direitos humanos consideram Vanunu um prisioneiro de opinião. Num comunicado à imprensa de 19 de abril de 2005, a Anistia Internacional condenou as atuais restrições impostas a Vanunu [4] Entretanto, o governo israelense ainda o considera um traidor. Alguns israelenses não concordam. Issam Makhoul, líder do Partido Comunista de Israel e ex-membro do Knesset, considera Vanunu "não um traidor", mas um "herói de Israel". Vanunu é um crítico áspero da política israelense e rejeita a necessidade de um estado judeu. [5]


© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search