Nova Holanda

Nova Holanda

Nederlands-Brazilië (Brasil Holandês)
ou Nieuw Holland (Nova Holanda)

Colônia da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais

1630 — 1654 
Bandeira
Bandeira
 
Escudo
Escudo
Bandeira Escudo

Nova Holanda no mapa da América
Continente América do Sul
Região Nordeste do Brasil
Capital Mauritsstad (Recife)

Língua oficial Neerlandês e Línguas indígenas
Religião Igreja Reformada Holandesa (Religião de Estado), Catolicismo, Religiões Indígenas, Judaísmo, Religiões de matriz africana
Moeda Florim neerlandês

Forma de governo Colônia
Governador

• 1637–1643 João Maurício de Nassau

• 1643–1654 Companhia Holandesa das Índias Ocidentais


História  
• 1630  Fundação
• 13 de Agosto de 1645  Batalha do Monte das Tabocas
• 19 de abril de 1648  Primeira Batalha dos Guararapes
• 19 de fevereiro de 1649  Segunda Batalha dos Guararapes
• 1654  Dissolução

Nova Holanda (em neerlandês: Nieuw Holland), também conhecida como Brasil Holandês, Nordeste Holandês ou Pernambuco Holandês, foi uma colônia da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (WIC) que ocupou grande parte da região Nordeste do Brasil entre 1630 e 1654. O território ocupado correspondia principalmente ao leste da Capitania de Pernambuco.

Pernambuco foi conquistado pela WIC, através de uma poderosa esquadra com 67 navios sob o comando de Hendrick Lonck.[1][2][3]

O território da Nova Holanda abrangeu sete das dezenove capitanias do Brasil à época. As principais cidades eram Mauritsstad (Recife — a capital), Frederikstad (João Pessoa) e Nieuw Amsterdam (Natal). A colônia alcançou o seu apogeu durante o Governo de João Maurício de Nassau, um período de grande prosperidade cultural, econômica e de liberdade religiosa. Segundo o sociólogo e historiador pernambucano Gilberto Freyre, no seu Sobrados e Mucambos, "com o domínio holandês e a presença, no Brasil, do Conde Mauricio de Nassau [...] o Recife, simples povoado de pescadores, em volta de uma igrejinha, e com toda a sombra feudal e eclesiástica de Olinda para abafá-lo, se desenvolvera na melhor cidade da colônia e talvez do continente. Sobrados de quatro andares, palácios de Reis, pontes, canais, jardim botânico, jardim zoológico, observatório, igrejas da religião calvinista, sinagogas, muitos europeus de origem judaica, também muitos protestantes e outros europeus de procedências diversas, prostitutas, lojas e armazéns. Todas as condições para uma urbanização intensamente vertical".

  1. Luiz Geraldo Silva. «A Faina, a Festa e o Rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do mar (sécs XVII ao XIX)». Google Books. p. 122. Consultado em 28 de junho de 2016 
  2. Pêro de Magalhães Gândavo. «Tratado da Terra do Brasil» (PDF). PSB40. Consultado em 28 de junho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 16 de abril de 2014 
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome flamenga

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