Nova economia institucional

A Nova Economia Institucional (NEI) é uma perspectiva económica que tenta alargar a economia concentrando-se nas instituições (ou seja, nas normas e regras sociais e jurídicas) que fundamentam a actividade económica e com análises para além da economia institucional anterior e da economia neoclássica. Ao contrário da economia neoclássica, também considera o papel da cultura e da economia política clássica no desenvolvimento económico. [1]

A Nova Economia Institucional (NEI) assume que os indivíduos são racionais e que procuram maximizar as suas preferências, mas que também têm limitações cognitivas, carecem de informação completa e têm dificuldades em monitorizar e fazer cumprir acordos. Como resultado, as instituições constituem, em grande parte, uma forma eficaz de lidar com os custos de transação. Essa escola de pensamento rejeita que o Estado seja um actor neutro (em vez disso, pode dificultar ou facilitar instituições eficazes), que haja custos de transacção nulos e que os actores tenham preferências fixas. [2]

  1. Malcolm Rutherford (2001). "Institutional Economics: Then and Now," Journal of Economic Perspectives, 15(3), pp. 185-90 (173-194). L. J. Alston, (2008). "new institutional economics," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition. Abstract.; Maridal, J. Haavard (2013). "Cultural impact on national economic growth". The Journal of Socio-Economics. 47: 136–146. doi:10.1016/j.socec.2012.08.002.
  2. Powell, Walter W.; DiMaggio, Paul J. (1991). The New Institutionalism in Organizational Analysis. University of Chicago Press. doi:10.7208/chicago/9780226185941.001.0001. ISBN 978-0-226-67709-5; North, Douglass Cecil (1981). "6". Structure and Change in Economic History. Norton. ISBN 978-0-393-01478-5.

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search