Novo Banco de Desenvolvimento

Novo Banco de Desenvolvimento
NBD
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Novo Banco de Desenvolvimento
Novo Banco de Desenvolvimento
Edifício-sede do NBD em Xangai

Países-membros do Novo Banco de Desenvolvimento.
Tipo Instituição financeira internacional
Fundação 15 de julho de 2014 (10 anos)
Sede Xangai, China
Membros  Bangladesh
 Brasil
 China
 Egito
 Emirados Árabes Unidos
 Índia
 Rússia
África do Sul
Uruguai
Línguas oficiais Inglês
Filiação BRICS
Presidente Dilma Rousseff[1]
Sítio oficial www.ndb.int

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também referido como Banco de Desenvolvimento do BRICS [2][3] e, mais frequentemente, como Banco do BRICS [4] ou Banco dos BRICS,[5][6] é um banco de desenvolvimento multilateral fundado pelos cinco estados integrantes do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).[7][8]

Segundo o Acordo sobre o estabelecimento do NBD, "o Banco deverá apoiar projetos públicos ou privados por meio de empréstimos, garantias, participações acionárias e outros instrumentos financeiros". Além disso, o NBD "deve cooperar com organizações internacionais e outras entidades financeiras, e fornecer assistência técnica para projetos a serem apoiados pelo Banco."[7]

O capital inicial autorizado do banco é de US$ 100 bilhões, dividido em 1 milhão de ações com valor nominal de US$ 100.000 cada. O capital subscrito inicial do NBD é de US$ 50 bilhões, dividido em ações integralizadas (US$ 10 bilhões) e ações resgatáveis ​​(US$ 40 bilhões). O capital subscrito inicial do banco foi distribuído igualmente entre os membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O Acordo sobre o NBD especifica que cada membro tem um voto e que nenhum membro possui poder de veto.[7]

A instituição é sediada em Xangai, na China.[9] O primeiro escritório regional do NBD foi aberto em Joanesburgo, África do Sul.[10] O segundo escritório regional foi estabelecido em 2019 em São Paulo,[11] seguido por outros escritórios na Rússia e na Índia.[12][13] Em setembro de 2021, o banco anunciou sua primeira expansão com a admissão de três novos membros: Uruguai, Emirados Árabes Unidos e Bangladesh.[14]

  1. «Por unamimidade, Dilma Rousseff é eleita presidente do Banco do BRICS». 24 de março de 2023. Consultado em 24 de março de 2023 
  2. O novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, www.gov.br, 16 de março de 2015
  3. Dilma Rousseff eleita nova presidente do banco do grupo de economias emergentes BRICS. Agência Lusa, 24 de março de 2023.
  4. Aprovado US$ 1 bi do banco do BRICs para pequenas e microempresas. Agência Senado, 25 de abril de 2023.
  5. Presidente do 'Banco dos Brics' fala na Comissão de Relações Exteriores sobre investimentos. Agência Senado, 10 de setembro de 2021.
  6. Banco dos Brics muda equilíbrio mundial, diz economista. Por Eleonora de Lucena. Folha de S. Paulo, 16 de agosto de 2014.
  7. a b c «Agreement on the New Development Bank – Fortaleza, July 15» (PDF). Site oficial do NBD (em inglês). 15 de julho de 2014. Consultado em 10 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 26 de setembro de 2016 
  8. Powell, Anita. «BRICS Leaders Optimistic About New Development Bank» (em inglês). Voz da América. Consultado em 27 de março de 2013 
  9. Lewis, Jeffrey; Trevisani, Paulo (15 de julho de 2014). «Brics Agree to Base Development Bank in Shanghai». The Wall Street Journal (em inglês). Consultado em 2 de março de 2023 
  10. «Brics Bank now hiring in Johannesburg». TimesLIVE (em inglês). 7 de março de 2016. Consultado em 2 de março de 2023. Arquivado do original em 10 de março de 2016 
  11. Manfrini, Sandra (22 de novembro de 2021). «Decreto promulga acordo para sede do Novo Banco de Desenvolvimento no Brasil». CNN Brasil. Consultado em 2 de março de 2023 
  12. «BRICS New Development Bank to open regional office in Moscow in early 2020». RT (em inglês). 14 de novembro de 2019. Consultado em 2 de março de 2023 
  13. «BRICS-led New Development bank to set up regional office in India». Reuters (em inglês). 20 de maio de 2022. Consultado em 2 de março de 2023 
  14. «BRICS development bank admits UAE, Bangladesh, Uruguay as new members». The Economic Times (em inglês). 2 de setembro de 2021. Consultado em 2 de março de 2023 

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