Ordoliberalismo

Ordoliberalismo, também chamado neoliberalismo alemão,[1] é uma escola de pensamento liberal que defende que a economia deve existir sob uma estrutura subjacente de regras criadas pelo Estado, para que beneficie a sociedade em geral. Essa doutrina econômica foi adotada principalmente na Alemanha do pós-guerra.[2]

Foi criada por economistas e juristas alemães como Walter Eucken, Franz Böhm, Hans Großmann-Doerth, Alfred Müller-Armack e Alexander Rüstow juntamente com a Escola de Friburgo, entre 1930 e 1950. Os ideais ordoliberais, com algumas modificações, inspiraram a criação da economia social de mercado que vigeu na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial e durante o subsequente Wirtschaftswunder ("milagre econômico", em alemão).

Existem três pontos fundamentais no conceito de ordoliberal: [3]

  1. a preservação da concorrência;
  2. os ganhos de uma ordem de mercado e;
  3. a inclusão e justiça social necessárias.[4]

A filosofia política dos Ordoliberais são influenciadas por Aristóteles, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hegel, Oswald Spengler, Karl Mannheim, Max Weber, e Edmund Husserl.

  1. Na literatura, os termos ordoliberalismo e neoliberalismo são, às vezes, usados como sinônimos. Outras vezes, o ordoliberalismo é considerado como uma das vertentes do neoliberalismo. Ver, por exemplo:
  2. «O segredo da Alemanha? São os ordoliberais». VEJA. Consultado em 14 de abril de 2021 
  3. Baum, Nicholas. «What Is Ordoliberalism? - Exponents» (em inglês). Consultado em 14 de abril de 2021 
  4. Oswalt, Walter (2008). "Zur Einführung: Walter Eucken (1891–1950)". In Goldschmidt, Nils; Wohlgemuth, Michael (eds.). Grundtexte zur Freiburger Tradition der Ordnungsökonomik (in German). p. 128. ISBN 978-3-16-148297-7.

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