Projeto de Lei Nº 5003/2001 | |
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Congresso Nacional do Brasil | |
Jurisdição | Brasil |
Aprovado por | Câmara dos Deputados |
Aprovado em | 23 de novembro de 2006 |
Histórico Legislativo | |
Primeira casa: Câmara dos Deputados | |
Nome do projeto de lei | PL 5003/2001 |
Citação do projeto de lei | PL 5003/2001 |
Apresentado por | Dep. Iara Bernardi |
Apresentado em | 7 de agosto de 2001 |
Segunda casa: Senado Federal | |
Nome do projeto de lei | Projeto de Lei da Câmara n° 122, de 2006 |
Citação do projeto de lei | PLC 122/2006 |
Estado: Não aprovado |
Parte da série sobre a |
Diversidade sexual no Brasil |
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Projeto de lei da Câmara 122 de 2006,[1] (PLC 122/2006) ou PL 122, também conhecida como lei anti-homofobia, foi um polêmico projeto de lei brasileiro apresentado pela então deputada Iara Bernardi (PT - SP). O projeto de lei tinha por objetivo criminalizar a homofobia no país[2] e foi arquivado após passar oito anos no Senado sem obter aprovação.[3] Era considerado por importantes juristas, entre eles dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como constitucional[4][5]. A aprovação imediata de alguma legislação específica para a criminalização da homofobia é apontada como "urgentemente" necessária no país por alguns especialistas.[4][6] Para algumas entidades cristãs (católicas e protestantes), o projeto fere a liberdade religiosa e de expressão, por prever cadeia (até 5 anos) para quem criticar publicamente a homossexualidade, seja qual for a razão.[7] No entanto isso não constava no texto da lei.[8]
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 propunha a criminalização dos preconceitos motivados pela orientação sexual e pela identidade de gênero, equiparando-os aos demais preconceitos que já são objetos da Lei 7716/89.[9][10] Esse projeto foi iniciado na Câmara dos Deputados, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi e que ali tramitou com o número 5003/2001[11], que na redação aprovada pela Câmara propunha, além da penalização criminal, também punições adicionais de natureza civil para o preconceito homofóbico, como a perda do cargo para o servidor público, a inabilitação para contratos junto à administração pública, a proibição de acesso a crédito de bancos oficiais e a vedação de benefícios tributários.[12]
Segundo pesquisa telefônica conduzida pelo DataSenado em 2008, com 1120 pessoas de todas as cinco regiões do Brasil, 70% dos entrevistados posicionaram-se a favor da criminalização da discriminação contra homossexuais no país. A aprovação é ampla em quase todos os segmentos, no corte por região, sexo e idade. Mesmo o corte por religião mostra uma aprovação de 54% entre os evangélicos, 70% entre os católicos e adeptos de outras religiões e 79% dos ateus. Entre aqueles entre 16-29 anos, 76% apoiaram o projeto. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas com melhor nível de escolaridade tendem a ser mais favoráveis ao projeto de lei - 78% das pessoas com ensino superior e 55% das pessoas com o 4º ano da escola.[13] No entanto, outra enquete do DataSenado, esta feita em 2009 com quatrocentos mil pessoas na internet, indicou que 51,5% dos brasileiros são contrários ao PL-122, enquanto 48,5% são favoráveis.[14]
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