Patrimonialismo

 Nota: Se procura o conceito contábil, veja Patrimonialismo (contabilidade).

Patrimonialismo ou Estado patrimonial (Patrimonialstaat) é uma forma de organização política onde a autoridade estatal é fundamentada principalmente no poder pessoal exercido pelo governante (ou corporação) sobre suas propriedades. Foi comum tanto nas monarquias quanto nas repúblicas pré-modernas.

O termo foi cunhado pelo sociólogo alemão Max Weber, referindo-se à característica de um Estado sem distinções entre os limites do público e os limites do privado.[1]

No Ocidente tal postura se reconsolidou no contexto das Invasões Bárbaras. Apesar dos romanos, a partir de César Augusto, terem restaurado um estranho tipo monarquia de características mistas, o Império ainda dispunha de instituições que subjugavam os interesses pessoais dos cidadãos aos do Senado. Os germânicos, que aos poucos foram dando forma ao império decadente, tinham, tais como os Reis de Roma, o patrimonialismo como característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas hereditariamente.

  1. «Patrimonialismo». Brasil Escola. Consultado em 8 de Junho de 2020 

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