Pentarquia

Um mapa da Pentarquia do Imperador Justiniano. Nesta versão, quase toda a Grécia moderna, como os Bálcãs e Creta, está sob a jurisdição da Santa Sé de Roma. O imperador Leão III mudou a fronteira do Patriarcado de Constantinopla para o oeste e para o norte no século VIII.[1][2]

Na história do cristianismo, pentarquia (do grego: pente – cinco, e arquia – governo ou governante) é um termo utilizado para referir-se a um sistema eclesiástico baseado no comando de cinco patriarcas; Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém.[3] O termo pentarquia e seu valor jurídico (civil e canônico) foi especificado no Oriente pela legislação do imperador Justiniano I (r. 527–565), e pelo Concílio de Trulo (692),[3] no Ocidente suas sanções foram negadas ou aceitas parcialmente pelos papas, que sustentavam que Cristo, ao tornar São Pedro o primeiro papa, fundando a Igreja sobre ele, tornou-a por vontade divina, "monárquica, e não pentárquica".[4]

Pentarquia também pode designar mais genericamente apenas o governo de cinco chefes ou a aliança de cinco nações.[5]

  1. Geanakoplos, Deno John (1984). Byzantium: Church, Society, and Civilization Seen Through Contemporary Eyes. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 203. ISBN 9780226284613 
  2. A.P. Vlasto, The Entry of the Slavs into Christendom (Cambridge University Press, 1970, p. 308
  3. a b Encyclopædia Britannica: Pentarchy
  4. «Causa do Cisma da Igreja Ortodoxa». Site Montfort. Consultado em 23 de outubro de 2011 
  5. «Pentarquia». Dicionário Online de Português. Consultado em 26 de junho de 2010 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search