Programa nuclear israelense

Israel é amplamente considerado como o sexto país do mundo a ter desenvolvido armas nucleares.[1][2][3][4] É um dos quatro países com armas nucleares não reconhecidos como Estados nuclearmente armados pelo Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Os outros três são a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte.[5]

O ex-diretor geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Mohamed ElBaradei, considera Israel como um Estado detentor de armas nucleares.[6] Entretanto, Israel adota uma política conhecida como "ambiguidade nuclear" (também chamada "opacidade nuclear") e nunca admitiu ter armas nucleares. O governo israelense tem repetido ao longo dos anos que não seria o primeiro país a introduzir armas nucleares no Oriente Médio, mas tampouco seria o segundo,[7] sem contudo precisar se também não seria o primeiro país a fazer uso de armas nucleares na região. Também se negou a firmar o TNP - apesar da pressão internacional nesse sentido -, sob a alegação de que assinar o Tratado iria contra seus interesses de segurança nacional.[8]

Israel começou a realizar pesquisas nucleares pouco depois de declarar sua independência. O primeiro ministro David Ben Gourion lançou o programa nuclear israelense em 1949,[9] e, com o apoio da França, Israel começou a construir secretamente um reator e uma planta de reprocessamento nuclear no final da década de 1950.[10] Embora o país tenha construído sua primeira bomba nuclear no fim dos anos 1960, isto não foi confirmado publicamente por fontes internas até que Mordechai Vanunu, um antigo técnico do Centro de Pesquisas Nucleares de Neguev, revelou detalhes do programa de armas nucleares à imprensa britânica, em 1986. Atualmente, estima-se que Israel possua entre 75 e 400 ogivas nucleares, com capacidade de lançá-las por meio de aeronaves, submarinos ou mísseis balísticos intercontinentais[11]


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