Rafael Correa

Rafael Correa
Rafael Correa
Rafael Correa em 2019
53Presidente do Equador
Período 15 de janeiro de 2007
a 24 de maio de 2017
Vice-presidente Lenín Moreno
Jorge Glas
Antecessor(a) Alfredo Palacio
Sucessor(a) Lenín Moreno
Presidente pro tempore do Unasul
Período 10 de agosto de 2009
a 26 de novembro de 2010
Antecessor(a) Michelle Bachelet
Sucessor(a) Bharrat Jagdeo
Presidente pro tempore do Celac
Período 28 de Janeiro de 2015
a 28 de Janeiro de 2016
Antecessor(a) Luis Guillermo Solís
Sucessor(a) Danilo Medina
Ministro da Economia e Finanças do Equador
Período 20 de abril de 2005
a 8 de agosto de 2005
Antecessor(a) Mauricio Yepez
Sucessor(a) Magdalena Barreiro
Presidente do Alianza País
Período 3 de abril de 2006
a 1 de maio de 2017
Sucessor(a) Lenín Moreno
Dados pessoais
Nome completo Rafael Vicente Correa Delgado
Nascimento 06 de abril de 1963 (61 anos)
Guaiaquil, Equador
Nacionalidade equatoriano
Alma mater Universidad Católica de Santiago de Guayaquil
Universidade Católica de Lovaina
Universidade de Illinois em Urbana-Champaign.
Cônjuge Anne Malherbe Gosselin (Namur, 16 de dezembro de 1968)
Filhos(as) Sofía, Anne Dominique, Rafael Miguel.
Partido Alianza País (2006–2018)
Independente (2018–presente)
Religião Católica romana
Profissão Doutor em Economia
Assinatura Assinatura de Rafael Correa
Website http://www.presidencia.gob.ec

Rafael Vicente Correa Delgado (Guaiaquil, 6 de abril de 1963) é um economista e político equatoriano, tendo sido o 53.º presidente da República do Equador entre 2007 e 2017.[1] Atualmente está sem partido, após se desfiliar, no início de 2018, do partido Alianza País, devido a uma disputa com seu sucessor Lenin Moreno.[2]

Criado numa família de classe média na cidade portuária de Guaiaquil, Correa ganhou bolsas para estudar na Europa e nos Estados Unidos. Economista, foi assessor do ex-presidente Alfredo Palacio durante suas funções como vice-presidente. Depois, foi ministro de Economia e Finanças no início da gestão de Palacio na presidência, entre abril e agosto de 2005, após a destituição de Lucio Gutiérrez. Renunciou ao cargo por discordar da política presidencial. É casado com Anne Malherbe.

Durante sua gestão propôs uma postura nacionalista, oposta aos organismos multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, e a favor de uma maior participação do Estado na exploração do petróleo.

No início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no começo de outubro. Candidato à Presidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva (y) Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em novembro, obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007, para um mandato de 4 anos. Participaram da posse políticos como os presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela Hugo Chávez, seus principais aliados no exterior, além de Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, Michelle Bachelet do Chile e Mahmoud Ahmadinejad do Irã.

Entre 2006 e 2016, a pobreza diminuiu de 36,7% para 22,5% e o crescimento anual do PIB per capita foi de 1,5% (contra 0,6% nas duas décadas anteriores). Ao mesmo tempo, as desigualdades, medida pelo índice de Gini, diminuíram de 0,55 para 0,47.[3] Em 2019, em Puebla no México, participou da fundação do Grupo de Puebla, organização tida como a sucessora do Foro de São Paulo.[4][5][6]

  1. «Correa é o oitavo presidente do Equador desde 1997». Estadão. 30 de setembro de 2010. Consultado em 30 de setembro de 2010 
  2. «Equador. Correa deixa o Partido Aliança País». www.ihu.unisinos.br. Instituto Humanitas Unisinos - IHU. 18 de janeiro de 2018. Consultado em 22 de janeiro de 2018 
  3. Weisbrot, Mark; Johnston, Jake; Merling, Lara (fevereiro de 2017). «Decade of Reform: Ecuador's Macroeconomic Policies, Institutional Changes, and Results» (PDF). Center for Economic and Policy Research - CEPR. Consultado em 31 de janeiro de 2018 
  4. «Grupo de Puebla». Página oficial (em castelhano). Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  5. Helen Mendes e Isabella Mayer de Moura (7 de novembro de 2019). «O que é o Grupo de Puebla, aliança de líderes de esquerda que se reunirá na Argentina». Gazeta do Povo. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  6. «Grupo de Puebla en Buenos Aires». CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) (em castelhano). 9 de novembro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2020 

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