Reino do Congo

Reino do Congo

Reino independente (1390-1888)
Vassalo do Reino de Portugal (1888-1910)
Assunto da República Portuguesa
(1910-1914)

1390[1] — 1914 
Bandeira
Bandeira
 
Escudo
Escudo
Bandeira Escudo

Localização do Reino do Congo por volta de 1711
Capital M'Banza Congo[a]
Países atuais

Religião

Forma de governo
Manicongo
• c. 1390  Nímia Luqueni (primeiro)
• 1911–1914  Manuel III (último)

Período histórico
• 1390[1]  Fundação
• 29 de outubro de 1665  Guerra civil do Congo
• Fevereiro de 1709  Reunificação do Congo
• 1857  Congo torna-se vassalo de Portugal
• 1912  Revolta do Congo
• 1914  Dissolução

Área
 • c. 1650[2]   129 400 km²

População
 • c. 1650[2]   509 250  (est.)
     dens. pop. 3,9 hab./km²

O Reino do Congo ou Império do Congo foi um Estado pré-colonial africano no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola (incluindo Cabinda), o sudoeste e oeste da República do Congo, a parte oeste da República Democrática do Congo e a parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do Rio Ogoué, no atual Gabão, a norte, até ao rio Cuanza, a sul. O reino do Congo foi fundado por Nímia Luqueni no século XIV.

A região era governada por um líder chamado rei pelos europeus, o manicongo. Ela consistia de nove províncias e três regiões (Angoio, Cacongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos Estados independentes, tais como Dongo, Matamba, Cassange e Quissama. A capital era M'Banza Congo (literalmente, Cidade do Congo), rebatizada São Salvador do Congo após os primeiros contatos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI, e renomeada de volta para M'Banza Congo em 1975.

O reino era regido por uma monarquia, que por vezes em sua história alternou entre hereditária e eletiva. A linhagem de reis durou desde a fundação do reino em 1390 até a abolição em 1914 pela recém-implantada Primeira República Portuguesa, que diminuiu o título do rei á uma mera figura simbólica na cidade de São Salvador (M'Banza Congo) até 1975, quando o recém instalado governo socialista de Angola termina por abolir os títulos definitivamente.

  1. Tshilemalema 2002, p. 18.
  2. Thornton 1977, p. 526.

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