Renan Calheiros

Renan Calheiros
Renan Calheiros
Senador por Alagoas
Período 1º de fevereiro de 1995
a atualidade
(4 mandatos consecutivos)
61.º e 64.º Presidente do
Senado Federal do Brasil
Período 2.º- 1º de fevereiro de 2013
a 1º de fevereiro de 2017
Antecessor(a) José Sarney
Sucessor(a) Eunício Oliveira
Período 1.º- 1º de fevereiro de 2005
a 14 de outubro de 2007
Antecessor(a) José Sarney
Sucessor(a) Garibaldi Alves Filho
(interino Tião Viana)
91º Ministro da Justiça do Brasil
Período 7 de abril de 1998
a 19 de julho de 1999
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) José de Jesus Filho
Sucessor(a) José Carlos Dias
Deputado federal por Alagoas
Período 1º de fevereiro de 1983
a 1º de fevereiro de 1991
(2 mandatos consecutivos)
Deputado estadual de Alagoas
Período 1º de fevereiro de 1979
a 1º de fevereiro de 1983
Dados pessoais
Nascimento 16 de setembro de 1955 (68 anos)
Murici, AL
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Ivanilda Vasconcelos Calheiros
Pai: Olavo Calheiros Novais
Alma mater Universidade Federal de Alagoas
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Cônjuge Maria Verônica Rodrigues Calheiros
Parentesco
Partido MDB (1977–1979)
PMDB (1980–1988)
PSDB (1988–1989)
PRN (1989–1991)
MDB (1991–presente)
Religião catolicismo romano
Ocupação advogado, escritor, político
Assinatura Assinatura de Renan Calheiros
Website Senador Renan Calheiros

José Renan Vasconcelos Calheiros GOMM (Murici, 16 de setembro de 1955) é um advogado, escritor e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é senador por Alagoas e ex-presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional.[2][3]

Cumpre seu quarto mandato no Senado Federal do Brasil (1995–2003 / 2003–2011 / 2011–2019 / 2019–2027) como representante de seu estado natal, Alagoas[4] — é o atual decano da casa, em termos de mandatos contínuos. Foi Presidente do Senado Federal do Brasil por três períodos: de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo após denúncias de corrupção; de 2013 a 2015 e de 2015 a 2017. No âmbito político, foi absolvido em 2013 por votação de seus pares no Senado.[5]

Em 1º dezembro de 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou réu por peculato.[6] No mesmo mês, o partido Rede Sustentabilidade (REDE) entrou com uma liminar que pedia o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado. A ação impetrada pela Rede teve votos da maioria dos ministros do Supremo, eles entenderam que réus não podem estar na sucessão da Presidência da República.[7]

Em 5 de dezembro de 2016, o ministro do STF Marco Aurélio Mello decidiu, pela liminar, afastar Renan Calheiros do cargo da presidência do Senado. No lugar de Renan, assumiria o vice-presidente do Senado Federal Senador pelo PT do Acre Jorge Viana,[8][9][10] mas a mesa do Senado decidiu aguardar a decisão do Supremo.[11][12] Em 7 de dezembro de 2016, o STF decidiu por 6 votos a 3 manter Renan Calheiros no cargo de presidente do Senado, mas não podendo assumir a presidência da República na linha sucessória.[13]

Antes de entrar na política, Renan chegou a morar de favor na casa de um amigo[14] e possuía apenas um Fusca de patrimônio.[15] Hoje, Renan é dono de fazendas, imóveis e diversas empresas que movimentam milhões.[16][17]

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  2. «Renan Calheiros é reeleito presidente do Senado Federal». Política. 1 de fevereiro de 2015 
  3. «Renan é escolhido novo líder do PMDB do Senado - Agência Estado - UOL Notícias». UOL Notícias 
  4. «Perfil Biográfico - Senador Renan Calheiros» 
  5. «Estadão - NOTÍCIAS - Renan foi absolvido com 48 votos contra cassação». Estadão. 4 de dezembro de 2007. Consultado em 25 de março de 2013 
  6. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome peculato
  7. «Rede pede afastamento de Renan da presidência do Senado». Zero Hora. 4 de dezembro de 2016. Consultado em 4 de dezembro de 2016 
  8. «Liminar afasta Renan Calheiros da Presidência do Senado». www.stf.jus.br. Consultado em 5 de dezembro de 2016 
  9. Felipe Amorim (5 de dezembro de 2016). «Ministro do STF afasta Renan do Senado». Uol. Consultado em 5 de dezembro de 2016 
  10. «Ministro do STF afasta Renan da presidência do Senado». G1. Globo.com. 5 de dezembro de 2016. Consultado em 5 de dezembro de 2016 
  11. «STF decide manter Renan Calheiros na presidência do Senado». El Pais. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  12. Gustavo Garcia e Renan Ramalho. «Senado decide descumprir liminar para afastar Renan e aguardar plenário do STF». G1. Globo.com. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  13. «Maioria no STF decide manter Renan na presidência do Senado». G1. Globo.com. 7 de dezembro de 2016. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  14. «"Clã dos Calheiros" prospera com entrada na vida política». Folha de SP. 7 de fevereiro de 2005. Consultado em 21 de fevereiro de 2018 
  15. «Em 1978, um Fusca foi o patrimônio declarado por senador à Justiça Eleitoral». Folha de SP. 30 de maio de 2007. Consultado em 21 de fevereiro de 2018 
  16. «Renan compra casa de R$ 2 milhões». Estadao. 22 de agosto de 2013. Consultado em 21 de fevereiro de 2018 
  17. «Veja especial sobre o caso Renan Calheiros». Estadao. 22 de agosto de 2013. Consultado em 21 de fevereiro de 2018 

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