Ritmo circadiano

A maioria dos organismos se adaptaram às mudanças diárias de iluminação, exceto os que vivem sem contato com a luz do Sol e influência das marés.

Ritmo circadiano ou ciclo circadiano (do latim circa cerca de + diem dia) é a variação nas funções biológicas de diversos seres vivos, que se repete regularmente com período de aproximadamente 24 horas. São encontrados, por exemplo, nos padrões de atividade dos animais,[1] em movimentos foliares de plantas,[2] na organização das colônias de insetos sociais[3] e na taxa de crescimento de fungos, processos esses que recorrem a cada 24 horas. Os ritmos circadianos são modificados e ajustados diariamente pelo ambiente, sendo influenciados principalmente pela variação diária nas condições de luz, temperatura,[4] marés e ventos .

No corpo humano, são encontrados ritmos circadianos materiais bem como muitos ritmos psicológicos, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília e sono,[5] a renovação das células e o controle da temperatura do organismo.[6]

  1. Tomotani, Barbara M; Oda, Gisele A (dezembro de 2012). «Diurnos ou Noturnos? Discutindo padrões temporais de atividade». Revista da Biologia (3): 1–6. doi:10.7594/revbio.09.03.01. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  2. Salles, Ivan S.; Buckeridge, Marcos S. (dezembro de 2012). «Cronobiologia vegetal: aspectos fisiológicos de um relógio verde». Revista da Biologia (3): 45–49. doi:10.7594/revbio.09.03.08. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  3. Gonçalves, Rodrigo C.; Marques, Mirian D. (dezembro de 2012). «Ritmos de populações: o caso das abelhas sem ferrão». Revista da Biologia (3): 53–57. doi:10.7594/revbio.09.03.10. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  4. Tachinardi, Patricia (dezembro de 2012). «Efeitos das variações de temperatura ambiental em ritmos circadianos». Revista da Biologia (3): 13–18. doi:10.7594/revbio.09.03.03. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  5. Bueno, Clarissa; Wey, Daniela (dezembro de 2012). «Gênese e ontogênese do ritmo de sono/vigília em humanos». Revista da Biologia (3): 62–67. doi:10.7594/revbio.09.03.12. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  6. Wey, Daniela (dezembro de 2012). «Novo instrumento de aferição do ritmo de temperatura periférica em humanos: um estudo de caso». Revista da Biologia (3): 80–84. doi:10.7594/revbio.09.03.15. Consultado em 13 de agosto de 2021 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search