Roberto Campos

Roberto Campos
Roberto Campos
Roberto Campos
2.º ministro do Planejamento do Brasil
Período 15 de abril de 1964
até 15 de março de 1967
Presidente Castelo Branco
Antecessor(a) Celso Furtado
Sucessor(a) Hélio Beltrão
Presidente do BNDES
Período Agosto de 1958
até Julho de 1959
Presidente Juscelino Kubitschek
Antecessor(a) Lucas Lopes
Sucessor(a) Lúcio Martins Meira
Senador por Mato Grosso
Período 1 de fevereiro de 1983
até 31 de janeiro 1991
Deputado Federal por Rio de Janeiro
Período 1 de fevereiro de 1991
até 31 de janeiro 1999
Dados pessoais
Nascimento 17 de abril de 1917
Cuiabá, MT, Brasil
Morte 9 de outubro de 2001 (84 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Honorina de Oliveira Campos
Pai: Waldomiro de Oliveira Campos
Partido PDS (1982–1993)
PPR (1993–1995)
PPB (1995–2001)
Ocupação Economista, diplomata e político
Parte da série sobre
Conservadorismo no Brasil
Portal do Conservadorismo
Portal do Brasil
Parte da série sobre
Liberalismo no Brasil
Portal do Brasil

Roberto de Oliveira Campos ABL (Cuiabá, 17 de abril de 1917Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2001) foi um economista, professor, escritor, diplomata e político brasileiro. Nascido em Mato Grosso, oriundo de uma família de origem humilde, formou-se em Filosofia e Teologia em um seminário católico, seguindo a carreira diplomática após passar no concurso do Itamaraty.[1] Foi nomeado cônsul de terceira classe em Washington, e, nesta cidade, se formou em Economia pela Universidade George Washington. Pouco tempo depois, foi promovido a cônsul de segunda classe, e foi designado segundo secretário de Washington. Fez parte da delegação brasileira da Conferência de Bretton Woods, que criou o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Após isso, juntou-se à representação do Brasil nas Nações Unidas em Nova Iorque, onde fez a sua Pós-Graduação em Economia pela Universidade de Colúmbia. No período em que permaneceu nos Estados Unidos, foi membro da delegação brasileira em diversas reuniões e conferências internacionais.[2]

Mais tarde, tornou-se parte da assessoria econômica do presidente Getúlio Vargas, sendo um dos idealizadores da Petrobras, autarquia que havia sido inicialmente pensada como empresa mista sob controle majoritário do Estado ao invés de um monopólio estatal. No Governo Juscelino Kubitschek, foi um dos Presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e teve uma participação importante no Plano de Metas. Após o Golpe de Estado de 1964, foi ministro do Planejamento durante o governo de Castelo Branco, quando promoveu muitas reformas econômicas. Foi um dos idealizadores do BNDES, Banco Central do Brasil, Estatuto da Terra e do FGTS.

Em 1982, foi eleito senador pelo seu estado natal, Mato Grosso. Em 1990, ao invés de disputar a reeleição como senador, preferiu se candidatar a deputado federal pelo Rio de Janeiro, tendo sido eleito naquele ano e reeleito em 1994.[3] Em 1998, Campos disputou as eleições por uma cadeira no Senado Federal, também pelo Rio de Janeiro, mas Sartunino Braga ficou à frente na disputa por uma diferença de 5% dos votos.[4] Em 23 de Setembro de 1999, foi eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras. Faleceu de um infarto agudo do miocárdio no dia 9 de outubro de 2001, no Rio de Janeiro.[5]

  1. «Biografia de Roberto Campos». eBiografia. Consultado em 9 de junho de 2021 
  2. «Roberto Campos». CPDOC. Consultado em 9 de junho de 2021 [ligação inativa]
  3. «Biografia do(a) Deputado(a) Federal ROBERTO CAMPOS». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de junho de 2021 
  4. «Roberto Campos foi a estrela das eleições para o senado em 82». Regional MT. Consultado em 9 de junho de 2021 
  5. «Morre Roberto Campos». G1. 9 de outubro de 2021. Consultado em 9 de junho de 2021 

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