Rosa Luxemburgo

Rosa Luxemburgo
Rozalia Luksenburg
Rosa Luxemburgo
Retrato de Rosa Luxemburgo.
Nascimento 5 de março de 1871
Zamość, Império Russo
Morte 15 de janeiro de 1919 (47 anos)
Berlim, Alemanha
Nacionalidade polonesa
Cidadania alemã
Progenitores Mãe: Line Löwenstein
Pai: Eliasz Luxemburg
Cônjuge
  • Gustav Lübeck (1897-1902)
  • Leo Jogiches (1889-1919)
Ocupação
Religião Ateia (anteriormente judia)

Rosa Luxemburgo (nascida Rozalia Luksenburg;[1] em polonês, Róża Luksemburg) (Zamość, 5 de março de 1871Berlim, 15 de janeiro de 1919) foi uma filósofa e economista marxista polonês-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).

Em 1915, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.

Luxemburgo considerou o Levante Espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro.[2] Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias nacionalistas compostas por veteranos da Primeira Guerra que estavam desiludidos com a República de Weimar, mas que rejeitavam igualmente o marxismo e o avanço comunista, Luxemburgo, Liebknecht e alguns de seus seguidores foram capturados e assassinados. Luxemburgo foi fuzilada e seu corpo jogado num curso d'água (o Landwehrkanal), em Berlim.

Em consequência de suas críticas às escolas Marxista-Leninista e correntes mais moderadas da escola social-democrática do socialismo, Luxemburgo tem conceito algo ambíguo por parte de estudiosos e teóricos da esquerda política.[3] Apesar disso, Luxemburgo e Liebknecht são considerados mártires por alguns marxistas. De acordo com o Gabinete Federal para a Proteção da Constituição, a comemoração em memória de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht continua a desempenhar uma função importante entre a esquerda política alemã.[4]

  1. History and Heartbreak: The Letters of Rosa Luxemburg. Por Vivian Gornick. The Nation, 13 de abril de 2011.
  2. Frederik Hetmann: Rosa Luxemburg. Ein Leben für die Freiheit, p. 308
  3. Leszek Kołakowski ([1981], 2008), Main Currents of Marxism, Vol. 2: The Golden Age, W. W. Norton & Company, Ch III: "Rosa Luxemburg and the Revolutionary Left"
  4. Gedenken an Rosa Luxemburg und Karl Liebknecht – ein Traditionselement des deutschen Linksextremismus, BfV-Themenreihe, Bundesamt für Verfassungsschutz, 2008

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