Salvador branco no cinema

O branco salvador, "white savior" no original, é um tropo cinematográfico em que um personagem central branco resgata personagens racializados (geralmente menos proeminentes) de circunstâncias infelizes. Isso se repete em uma variedade de gêneros no cinema americano, em que um protagonista branco é retratado como uma figura messiânica que muitas vezes ganha algum insight ou introspecção ao resgatar esses personagens racializados (ou ocasionalmente raças alienígenas não-humanas que substituem as civilizações racializadas) de sua situação.[1]

O tropo narrativo do branco salvador é uma maneira pela qual o meio de comunicação de massa do cinema representa a sociologia da raça e das relações étnicas, apresentando conceitos abstratos como moralidade como características inatas, racial e culturalmente, para pessoas brancas, que não podem ser encontradas em pessoas racializadas. Esse branco salvador é frequentemente retratado como um homem deslocado em sua própria sociedade, até que assume o fardo da liderança racial para resgatar minorias racializadas e estrangeiros de seu sofrimento. Como tal, as histórias de salvadores brancos foram descritas como fantasias "essencialmente grandiosas, exibicionistas e narcisistas" de compensação psicológica. [2]

  1. Nygreen, Kysa; Madeloni, Barbara; Cannon, Jennifer (2015). «'Boot Camp' Teacher Certification and Neoliberal Education Reform». In: Sturges. Neoliberalizing Educational Reform: America's Quest for Profitable Market-Colonies and the Undoing of Public Good. New York City: Springer Publishing. ISBN 978-94-6209-975-3 
  2. Vera & Gordon 2003, p. 32.

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