Seda

 Nota: Para outros significados, veja Seda (desambiguação).
Seda

Casulos de bicho-da-seda
Características
Classificação produto glandular
(fibra natural
fibra proteica
produto de origem animal)
Criador/Fabricante proteina feita por glândula Edit this on Wikidata Bicho-da-seda
silkworm Edit this on Wikidata
Fonte Fairchild's Dictionary of Textiles, Dicionário Enciclopédico Efron e Brockhaus, Dicionário Enciclopédico Efron e Brockhaus, Dicionário Enciclopédico Efron e Brockhaus, Dicionário Enciclopédico Efron e Brockhaus, Small Brockhaus and Efron Encyclopedic Dictionary, Gujin Tushu Jicheng, Gujin Tushu Jicheng, Desktop Encyclopedic Dictionary, Encyclopædia Britannica
Categoria Silk
Composto de fibroína
sericina
Fabricação/Uso sericicultura
Diferente de Silk
Faceta blihoso-reflexivo
Localização
[ Editar Wikidata ] [ Mídias no Commons ]
[ Categoria principal ] [ Editar infocaixa ]

A seda é uma fibra proteica natural formada pelo enrijecimento de um líquido viscoso secretado por glândulas especializadas de alguns artrópodes, como lagartas e aracnídeos (seda de aranha), que sai do corpo por orifícios muito pequenos e se solidifica em contato com o ar, formando fios muito finos, flexíveis e resistentes. Seus componentes principais são as proteínas fibroína, que lhe dá a resistência mecânica, e a sericina, espécie de goma que proporciona o ligamento dos fios.[1] Insetos como os tecelões constroem intrincados labirintos de seda, onde vivem sozinhos ou com seus descendentes, e os fios são produzidos por glândulas existentes nas suas patas dianteiras.[2][3]

Ao ser humano interessa sobretudo, economicamente, a fibra obtida a partir dos casulos de lagartas de certas mariposas (bicho-da-seda - Bombyx mori), usada na indústria têxtil. Com ela se produz tecidos leves, brilhantes e macios, e tem uma aparência cintilante, devido à estrutura triangular da fibra, parecida com um prisma, que refrata a luz.

  1. Luiz Sugimoto (28 de junho de 2009). «Fibroína de seda é base de biomateriais». Jornal da Unicamp. Consultado em 28 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2024 
  2. Edgerly, Janice S.; Davilla, J. A.; Schoenfeld, N. (2002). «Silk spinning behaviour and domicile construction in webspinners». Journal of Insect Behavior (em inglês). 15 (2): 219–242. doi:10.1023/A:1015437001089 
  3. Alberti, G.; Storch, V. (1976). «Ultrastructural investigations on silk glands of Embioptera (Insecta)». Zoologischer Anzeiger. 197 (3–4): 179–186 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search